Novo fundo imobiliário da bolsa deve pagar dividendos mais altos que a Selic
FII é focado em geração de renda por meio de ativos residenciais
Mesmo em um momento pouco favorável para os fundos imobiliários, os investidores devem contar com uma nova opção. Nesta terça-feira (4), a construtora NeoBR anunciou um novo FII listado na bolsa de valores.
🏢 Neste primeiro momento, o ativo será lançado apenas para investidores institucionais e qualificados. No entanto, a empresa prevê a realização de uma oferta pública em meados de agosto.
As cotas serão lançadas com um valor de R$ 100 por unidade, de acordo com a construtora. Ainda há uma perspectiva de pagar dividendos mensais que somem um dividend yield de DI+5% ao ano.
O valor arrecadado pelo fundo será usado para aportes em prédios residenciais de médio padrão na zona leste de São Paulo, todos construídos pela própria companhia. Os dividendos serão pagos com a renda gerada a partir dos aluguéis dos imóveis locados para pessoas físicas.
"Nos Estados Unidos já existem fundos voltados para moradia de Pessoa Física (PF), mas ainda não temos no Brasil. É um campo inexplorado. Como a Neon é a incorporadora, torna a aquisição [dos imóveis que compõem o fundo] mais barata”, disse Ricardo Veles, consultor do FII, em entrevista ao Valor.
💰 Leia mais: FII RBRL11 vê inquilino quebrar contrato de aluguel; veja o valor da multa rescisória
Ao todo, serão colocadas no mercado 30 cotas imobiliárias, em que cada uma representa um aporte de R$ 50 mil. Os gestores acreditam que os valores de aquisição estão abaixo do mercado, então o lucro dos cotistas deve ser ampliado.
A empresa diz trabalhar fortemente para que a vacância e a inadimplência do ativo seja inferior a de outros FIIs da bolsa. “Faremos pesquisa de mercado para entendermos o melhor perfil para os imóveis. Essas serão medidas para manter o menor nível de inadimplência possível”, concluiu Velez.
O lançamento do fundo acontece em um momento bastante negativo para o mercado de FIIs que vê seus ativos amargando quedas. O índice Ifix, que reúne os principais fundos listados na bolsa, acumula uma queda de 4% desde o começo do ano e mais de 10% no intervalo dos últimos doze meses.
Nesta quarta-feira (5), o ativo opera com uma leve baixa de 0,3%, aos 2.991 pontos, de acordo com dados da B3. O produto mais negociado na bolsa Kinea (KNCR11) tem um desempenho no sentido contrário, com alta de 0,18% e cotado em R$ 99,80.
Não foi o Bitcoin (BTC)? Saiba qual classe de investimento mais subiu em janeiro
Maior criptomoeda do mundo se valorizou quase +2% no mês que se encerra, mas soma ganhos de +184% nos últimos 12 meses
Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado
Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda
3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país
FI-Infra: Qual pagador de dividendos mensais está mais acima do Tesouro Direto?
Fundos de infraestrutura investem o dinheiro dos cotistas em debêntures, que estão pagando bem mais que a renda fixa do governo
Eneva (ENEV3) compra ações e debêntures do FI-Infra BDIV11 do BTG Pactual
Elétrica também promove reorganização societária envolvendo a BTG Pactual Holding Participações; entenda
Quais investimentos renderam mais em 2024? Veja lista com ganhos de quase 200%
Bitcoin (BTC), o chamado ouro digital, é a classe de investimentos que mais trouxe alegrias no ano, conforme levantamento de Einar Rivero, da Elos Ayta
CRAs e CRIs pagando até 14,40% ao ano em renda fixa isenta; veja rentabilidade
Ferramenta do Investidor10 simula qual pode ser a rentabilidade de créditos privados isentos de imposto de renda