Milei abre Banco de la Nación, o maior da Argentina, ao capital privado

O decreto foi assinado nesta quinta-feira (20).

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Publicado em 20/02/2025 às 15:10h - Atualizado 12 horas atrás Publicado em 20/02/2025 às 15:10h Atualizado 12 horas atrás por Elanny Vlaxio
O capital social da sociedade anônima foi fixado em 1,6 trilhão de pesos argentinos (Imagem: Shutterstock)
O capital social da sociedade anônima foi fixado em 1,6 trilhão de pesos argentinos (Imagem: Shutterstock)

💬 O presidente argentino, Javier Milei, assinou nesta quinta-feira (20) um decreto que converte o Banco de la Nación, principal instituição bancária do país, em uma sociedade privada. A medida faz parte da estratégia do governo para permitir a entrada de capital privado no banco, após o Congresso ter vetado sua privatização no início do ano.

"A transformação do Banco de la Nación Argentina em uma sociedade anônima contribuirá para a modernização de sua estrutura jurídica e operacional, permitindo maior flexibilidade em sua gestão e adaptação às melhores práticas do mercado financeiro", disse Milei no decreto.

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🗨️ Após incluir a instituição em um pacote de privatização que foi barrado pelo Legislativo, o governo utiliza agora os poderes extraordinários concedidos pela mesma lei para realizar a reestruturação. A nova configuração societária mantém o controle estatal, com o governo argentino detendo 99,9% do capital, enquanto o Ministério da Economia exercerá os direitos acionários e a Fundação Banco de la Nación ficará com os 0,1% restantes.

Por outro lado, a decisão não agradou os sindicatos bancários, que dizem que: “É contraditório querer vender o que funciona, a menos que o único objetivo seja uma negociação espúria e uma nova fraude."