Lula defende mais dinheiro em circulação e diz que “ninguém compra dólar”
Em discurso na Bahia nesta sexta-feira (7), Lula sinalizou que o governo anunciará novos programas de financiamento para a população.

🚨 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a ampliação do crédito no Brasil como forma de estimular a economia e reduzir desigualdades.
Em discurso na Bahia nesta sexta-feira (7), Lula sinalizou que o governo anunciará novos programas de financiamento para a população a partir da próxima semana.
“Quero mais crédito para o povo. Quando o dinheiro começa a circular, ninguém aqui vai comprar dólar, ninguém vai mandar dinheiro para fora. O que as pessoas fazem é comprar comida, roupa e investir no seu dia a dia”, afirmou o presidente durante um evento sobre segurança hídrica em Paramirim (BA).
Lula reforçou sua visão econômica de que a concentração de renda prejudica a sociedade.
“Muito dinheiro na mão de poucos significa miséria de muitos. Agora, pouco dinheiro bem distribuído melhora a vida de todo o povo brasileiro”, declarou.
Novas medidas em discussão
De acordo com informações apuradas, o governo prepara uma série de iniciativas voltadas para o crédito, com lançamentos previstos para um evento com novos prefeitos nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro.
O encontro terá a presença da Caixa Econômica Federal como patrocinadora e contará com o anúncio de medidas estruturais para facilitar o acesso a financiamentos.
Entre as propostas em estudo, destacam-se:
- Expansão do programa Minha Casa, Minha Vida, com novas linhas de financiamento habitacional para diferentes faixas de renda.
- Reforço ao Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), que visa ampliar os limites de crédito para estados e municípios.
- Retomada de microcrédito, com envolvimento de governos locais para incentivar pequenos empreendimentos e autônomos.
- Criação de um agente de desenvolvimento social, que atuará junto a municípios menores para facilitar o acesso a programas federais e estimular a economia local.
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Impactos esperados
As novas medidas reforçam a estratégia do governo de fomentar o consumo interno e reduzir a pressão sobre o dólar.
Com mais crédito acessível, a tendência é que mais brasileiros tenham condições de investir em bens de consumo, habitação e pequenos negócios, fortalecendo o mercado doméstico.
📊 Especialistas apontam que a ampliação do crédito pode gerar impactos positivos no curto prazo, mas alertam para a necessidade de um controle eficiente da inadimplência e da inflação.

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