Investir em ETFs cai no gosto dos brasileiros em 2025; entenda motivo
Fundos de índices já superam a captação da previdência e são os investidores de alta renda que mais aplicam.

Os ETFs, fundos de índices negociados na bolsa de valores, estão cada vez mais presentes nas carteiras dos investidores brasileiros em 2025, sobretudo, sobretudo, o grupo de alta renda (quem tem entre R$ 300 mil a R$ 5 milhões), conforme estudo publicado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) nesta semana.
Segundo os dados mais recentes, referentes a junho de 2025, o total de investidores com ETFs em carteira chegou a 1,1 milhão — um aumento de 29% nos últimos 12 meses. Das 236 mil contas de investidores pessoas físicas que aplicam no produto, 131,2 mil pertencem ao segmento de varejo de alta renda, 105 mil ao varejo tradicional e 468 ao private.
Na prática, investir em ETFs permite ter acesso de uma só vez a inúmeros investimentos compostos por ativos de renda fixa, multimercados, ações, câmbio, previdência e até criptomoedas.
Entre agosto de 2024 e julho de 2025, foram lançados 23 novos fundos de índice, elevando o total para 127, um crescimento de 22%. Como reflexo, os fundos de índice registraram entradas de R$ 5,8 bilhões, ficando atrás apenas dos fundos de renda fixa, que lideraram com R$ 96,3 bilhões. É o que mostram dados da associação.
Só para se ter uma ideia da crescente, na última quarta-feira (20), ocorreu o ançamento do NBIT11, primeiro ETF (fundo de índice) do Brasil a oferecer exposição ao Bitcoin (BTC) por meio de contratos futuros negociados na B3, pelas mãos do Nubank (ROXO34).
Esses contratos futuros da criptomoeda, presentes no ETF, permitem que investidores tenham exposição ao ativo sem a necessidade de comprá-lo ou armazená-lo diretamente, atendendo à demanda de quem busca operar em criptomoedas dentro do ecossistema regulado do mercado financeiro.
Leia mais: Lanterninhas da B3: Os 7 piores investimentos em 2025; veja lista
Tipos de ETFs mais buscados
A captação dos ETFs superou a dos fundos de previdência nos últimos 12 meses, que alcançou R$ 4,4 bilhões, e dos cambiais, com R$ 634,2 milhões. Eles também ficaram à frente dos fundos de ações e multimercados, que registraram resgates líquidos de R$ 75 bilhões e R$ 320 bilhões, respectivamente.
“Os ETFs são uma classe de produtos consolidada em mercados desenvolvidos e ainda têm amplo espaço para expansão no Brasil. Diversificação e taxas competitivas são seus principais atrativos”, afirma Pedro Rudge, diretor da Anbima.
Os fundos de índice de renda fixa concentraram a maior parte da captação, com R$ 4,1 bilhões. Enquanto isso, os de renda variável atraíram R$ 1,7 bilhão.
O avanço acompanha o processo de sofisticação da indústria de ETFs no Brasil. Hoje, o mercado já conta com ETFs que investem em ativos no exterior, que combinam estratégias de renda fixa e variável e que pagam dividendos — modalidade autorizada pela B3 desde o início de 2023.
Também há BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de ETFs, que replicam índices internacionais e ampliam as opções de diversificação para os investidores locais.

ROXO34
Nu Holdings (NuBank)R$ 12,66
-3,80 %
25,18 %
-%
29,34
7,33

BB (BBAS3) que se cuide: Nubank vira o “favorito” dos investidores após salto no lucro
Desde a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025, os papéis do Nubank acumulam alta de 15% nas mínimas do mês.

CDBs pagando até 16% ao ano dão às caras na renda fixa em choque STF e Magnitsky
Taxas oferecidas pelos bancos em seus produtos de renda fixa estão bem maiores nesta reta final de agosto.

Nubank (ROXO34) lança ETF de futuros de bitcoin na B3; conheça o NBIT11
O produto foi desenvolvido pela Nu Asset Management, gestora de fundos do banco digital, em parceria com a Nasdaq.

Depois de 2T25 positivo, Nubank (ROXO34) ganha recomendação dupla de compra
BTG Pactual e Itaú BBA publicaram relatório com estimativas positivas para o banco digital

CEO do Nubank (ROXO34) vende US$ 435 milhões em ações após lucro recorde
Entre maio e junho, o Nubank registrou lucro líquido de US$ 637 milhões, um avanço de 42% em relação ao mesmo período do ano passado.

Lucro do Nubank (ROXO34) sobe 42% no 2º trimestre e alcança US$ 637 milhões
Banco agrega mais de 4 milhões de clientes e vê receita líquida crescer 40%.

2T25: 60 empresas ainda vão divulgar os resultados; veja lista
Banco do Brasil (BBAS3), Gol (GOLL54), Azul (AZUL4) e a Nubank (ROXO34) estão na lista.

Nubank (ROXO34) já ganhou 5,7 milhões de clientes em 2025, 3x mais que o Itaú (ITUB4)
Nenhum outro banco brasileiro conquistou mais clientes que o Nubank no 1º semestre.