Investidores do Brasil reduzem interesse em fundos de criptomoedas

Na última semana, investidores brasileiros retiraram US$ 31,7 milhões de fundos de criptomoedas.

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Publicado em 29/07/2024 às 17:37h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 29/07/2024 às 17:37h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
O Bitcoin manteve sua posição como a criptomoeda com maior fluxo de entrada (Shutterstock)
O Bitcoin manteve sua posição como a criptomoeda com maior fluxo de entrada (Shutterstock)

Enquanto os EUA celebram a aprovação de ETFs de Ethereum e atraem bilhões em investimentos, o Brasil segue uma trajetória oposta. Na última semana, investidores brasileiros retiraram US$ 31,7 milhões de fundos de criptomoedas, demonstrando uma aversão crescente a esses ativos.

🪙 A alta demanda por ETFs de Ethereum, no entanto, contrastou com as saídas líquidas de US$ 284,9 milhões observadas em produtos de investimento em Ethereum. A Solana (SOL) também registrou saídas de US$ 2,7 milhões.

Em contraste, o Bitcoin (BTC) manteve sua posição como a criptomoeda com maior fluxo de entrada, atraindo US$ 519 milhões no período. ADA (Cestas de multiativos e Cardano) também apresentaram entradas positivas, de US$ 8,7 milhões e US$ 1,2 milhão, respectivamente.

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O AUM (total de ativos sob gestão) dos fundos de criptomoedas alcançou US$ 99,17 bilhões, com um crescimento de US$ 20,47 bilhões nos últimos 12 meses. Os Estados Unidos lideram o ranking, com US$ 76,3 bilhões em ativos sob gestão, seguidos pela Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia. O Brasil ocupa a sexta posição, com US$ 960 milhões.

💸 Além disso, nesta segunda-feira (29), a votação de um projeto de lei crucial para a regulamentação de criptomoedas no Senado dos Estados Unidos foi temporariamente interrompida. Contudo, existe a possibilidade de que a discussão seja retomada quando os legisladores voltarem a Washington em setembro.

Debbie Stabenow, presidente do Comitê de Agricultura do Senado e principal responsável pelo projeto de lei, havia programado uma audiência de marcação para a próxima quarta-feira (31). No entanto, a ausência de apoio do principal republicano do comitê, o senador John Boozman, levou ao adiamento da iniciativa, de acordo com uma reportagem do "Politico" publicada no último domingo (28).