Inflação da Argentina desacelera em setembro para 3,5%; índice vai a 209% no ano
Famílias precisaram receber mais de R$ 4,3 mil para gastos básicos
🏷️ A inflação da Argentina fechou o último mês de setembro com uma alta de 3,5%, mostram dados do Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) divulgados nesta quinta-feira (10). O número representa um recuo em relação ao registrado em agosto, quando o resultado foi de 4,2%.
Desde o começo do ano, os preços no país vizinho mais que dobraram, dado que a alta totalizou 101,6%. Já no acumulado dos últimos doze meses, os preços avançaram 209%, ainda segundo o órgão que faz a medição oficial.
Os principais aumentos foram constatados no setor de Habitação -que inclui também gastos de água, luz e gás- com uma alta de 7,3%. Na sequência, aparece o segmento de Vestuário e Calçados, onde o avanço foi de 6%.
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Um dos motivos para a queda dos preços foi a redução do imposto país, de 17,5% para 7,5%, que recaí sobre o pagamento de importações. Com isso, os produtos que chegaram ao país custaram menos.
Desde o começo da pandemia, a inflação na Argentina disparou, com o país ocupando os primeiros lugares na lista global. O governo de Javier Milei, eleito no fim do ano passado, tem feito ajustes drásticos na Economia, na tentativa de reduzir o gasto público e colocar as contas do país em dia.
Outro dado publicado nesta quinta mostra que o custo da Cesta Básica na Argentina aumentou em 2,6% em setembro. Neste caso, uma família precisou receber 964 mil pesos -equivalente a R$ 4,3 mil- para cobrir os custos mais básicos de uma casa.
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