CPI: Inflação dos EUA vai a 2,4% em 12 meses
A inflação do país mostrou um ritmo menor de crescimento em relação ao segundo mês do ano.

Nesta quinta-feira (10), o Departamento do Trabalho comunicou que o CPI (índice de preços ao consumidor - inflação) dos Estados Unidos teve uma baixa de 0,1% em março. Com isso, a inflação norte-americana registra uma elevação acumulada de 2,4% nos últimos 12 meses.
💰 O preço da energia apresentou uma diminuição de 2,4%, devido à queda de 6,3% no índice da gasolina, que compensou os aumentos nos preços de eletricidade e gás natural. Por outro lado, os alimentos tiveram uma elevação de 0,4%, com o índice de alimentação no lar aumentando 0,5% e a alimentação fora do lar avançando 0,4% no mês.
Excluindo itens voláteis como alimentos e energia, o núcleo do CPI avançou 0,1% no mês anterior e alcançou 2,8% em um período de doze meses. A inflação do país mostrou um ritmo menor de crescimento em relação ao segundo mês do ano, quando o CPI subiu 0,2%.
"Os dados trazem algum alívio em relação à trajetória inflacionária, mas a progressão futura continua sendo uma preocupação em meio às idas e vindas das tarifas de importação do governo americano, cujos efeitos ainda são incertos", avaliou Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.
Segundo ele, "em cenários normais, o dado de hoje poderia favorecer o Fed a cortar juros mais cedo (o próximo corte está estimado para junho), mas, em meio à guerra comercial, o discurso baseado em cautela tende a continuar".
Além disso, outro dado relacionado ao país também foi publicado. Os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos Estados Unidos somaram 223.000 na semana que terminou em 5 de abril, segundo informações do Departamento de Trabalho.
Fed vê riscos de inflação mais alta
Durante a reunião do mês passado, os responsáveis pela formulação da política monetária do Fed (Federal Reserve) expressaram, em sua maioria, a opinião de que a economia americana enfrentava a possibilidade de maior inflação e menor ritmo de crescimento.
💸 “Os participantes avaliaram que a incerteza em relação às perspectivas econômicas havia aumentado, com quase todos os participantes vendo os riscos para a inflação como inclinados para cima e os riscos para o emprego como inclinados para baixo”, diz a ata divulgada na última quarta-feira (9).
Além disso, alguns participantes da reunião “observaram (…) que o Comitê (Federal de Mercado Aberto) poderia enfrentar difíceis compensações se a inflação se mostrasse mais persistente enquanto as perspectivas de crescimento e emprego se enfraquecessem”, disse a ata.
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