De novo: Coinbase entra na mira da Justiça dos EUA

Investidores alegam terem sido enganados pela exchange norte-americana

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Publicado em 06/05/2024 às 06:00h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 06/05/2024 às 06:00h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana
Foto: Shutterstock
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⚖️ Mais uma vez, a Coinbase (COIN), uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, é alvo de um processo judicial nos Estados Unidos.

Segundo documento que se tornou público neste domingo (5), uma ação coletiva foi impetrada na Califórnia com seis denunciantes alegando que a exchange foi construída a partir de “mentiras”. Eles dizem que foram enganados e tokens oferecidos pela plataforma na verdade são ativos mobiliários.

“A Coinbase faz parte de um ecossistema criptográfico obscuro formado há mais de 10 anos e que opera fora da lei. Todo o seu modelo de negócios foi construído sobre uma mentira e um sonho: a mentira é que ‘não vendemos valores mobiliários’, e o sonho é que, sabendo que acabaria sendo pega na mentira, ‘é melhor pedir perdão do que permissão’, diz o processo.

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O documento cita nominalmente os tokens Solana (SOL); Polygon (MATIC); Near Protocol (NEAR); Decentraland (MANA); Algorand (ALGO); Uniswap (UNI); Tezos (XTZ); Stellar (XLM) como sendo valores mobiliários.

“Ao redigir seu Contrato de Usuário com os investidores e outros clientes, a Coinbase identifica especificamente os ativos criptográficos que vende como “títulos”. No entanto, a Coinbase nunca registrou a si mesma, seus funcionários ou os títulos criptográficos que vende”, diz a ação.

Resultados positivos

Segundo balanço divulgado nesta semana, a Coinbase teve um primeiro trimestre bastante positivo, registrando lucro líquido de US$ 1,2 bilhão. Esse montante veio acima do esperado pelos analistas e supero todo o resultado do ano passado.

Ao todo, a receita com transações de consumidores foi de US$ 935 milhões nos três primeiros meses do ano, quase dobrando o resultado em relação ao trimestre anterior. A corretora mantém hoje US$ 171 bilhões em ativos sob gestão, número que inclui os oito ETFs de Bitcoin nos quais atua como custodiante.

“Os ETFs de bitcoin – combinados com condições de mercado fortes no primeiro trimestre – desencadearam um ciclo de engajamento de clientes em nossa suíte de produtos mais robusta. Na verdade, quase 40% dos clientes institucionais interagiram com pelo menos 3 produtos no primeiro trimestre”, ressaltou a companhia listada em Nasdaq.