Brasil tem superávit comercial de US$ 5,9 bi em junho
A maior queda veio da agropecuária, que recuou 10%, atingindo US$ 6,94 bilhões.

Em junho, o Brasil registrou superávit comercial de US$ 5,889 bilhões, uma redução de 6,9% frente ao mesmo período do ano passado, conforme informou nesta sexta-feira (4) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. As exportações atingiram US$ 29,147 bilhões, com aumento de 1,4% em relação a junho de 2024, enquanto as importações cresceram 3,8% e somaram US$ 23,257 bilhões.
O saldo da balança comercial brasileira somou US$ 30,093 bilhões no acumulado dos seis primeiros meses de 2025, uma retração de 27,6% ante o mesmo período do ano passado. As exportações totalizaram US$ 165,870 bilhões (-0,7%) e as importações atingiram US$ 135,777 bilhões (+8,3%).
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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços revisou suas projeções e agora espera superávit de US$ 50,4 bilhões para 2025, queda de 32,0% frente ao saldo registrado em 2024 (US$ 74,2 bilhões). Em abril, a expectativa era de US$ 70,2 bilhões.
A indústria de transformação foi destaque positivo nas exportações de junho, registrando crescimento de 10,9% frente a junho de 2024 e somando US$ 15,82 bilhões. A maior queda veio da agropecuária, que recuou 10%, atingindo US$ 6,94 bilhões.
A indústria extrativa também apresentou baixa, de 6,2%, com US$ 6,24 bilhões. No lado das importações, a indústria de transformação avançou 5,5% (US$ 21,71 bilhões), enquanto a extrativa caiu 20,9% (US$ 950 milhões) e a agropecuária teve queda de 2,8% (US$ 450 milhões).
Destaques das exportações em junho
- Soja: US$ 5,36 bilhões, com queda de 12,5%;
- Óleos brutos de petróleo: US$ 3,55 bilhões, com queda de 2,1%;
- Minério de ferro: US$ 2,31 bilhões, com recuo de 8,6%;
- Açúcares e melaços: US$ 1,44 bilhão, com queda de 6,5%;
- Carne bovina: US$ 1,31 bilhão, com aumento de 52,8%;
- Café não torrado: US$ 934 milhões, com alta de 16,5%;
Principais compradores em junho
- China e Macau: US$ 9,94 bilhões, com alta de 2,3%;
- União Europeia: US$ 3,46 bilhões, com recuo de 14%;
- Estados Unidos: US$ 3,36 bilhões, com alta de 2,4%;
- Mercosul: US$ 2,25 bilhões (+52,7%), sendo US$ 1,61 bilhão somente para a Argentina (+70,8%);
- Associação de Nações do Sudeste Asiático: US$ 1,91 bilhão, com queda de 8%.

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