Bitcoin a US$ 140 mil? Analistas projetam nova máxima até o fim de 2025
Em 2025, o BTC já soma valorização superior a 30%, elevando seu valor de mercado para aproximadamente US$ 2,45 trilhões.
🚨 O Bitcoin (BTC) voltou a operar próximo de sua máxima histórica nesta sexta-feira (3), em meio ao rali global de ativos de risco e à expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos.
A maior criptomoeda do mercado avançou 2%, atingindo US$ 123.261, muito perto do recorde de US$ 124.514, registrado em 14 de agosto.
O movimento é sustentado tanto por fatores macroeconômicos quanto por mudanças estruturais no mercado cripto.
A paralisação parcial do governo norte-americano (shutdown) ampliou a busca de investidores por ativos considerados reserva de valor, enquanto os ETFs de Bitcoin seguem registrando forte entrada de capital.
No acumulado de 2025, o BTC já soma valorização superior a 30%, elevando seu valor de mercado para aproximadamente US$ 2,45 trilhões.
A segunda maior criptomoeda, o Ethereum (ETH), também opera perto de sua máxima, cotado a US$ 4.545, com capitalização em torno de US$ 545 bilhões.
Bitcoin entre apetite ao risco e busca por segurança
Segundo analistas, a força do Bitcoin decorre de um duplo impulso, o maior apetite por risco em ativos globais e a procura por alternativas de proteção em um cenário de incerteza política e fiscal nos EUA.
“Se o Bitcoin é o principal candidato a ser uma reserva de valor e o ouro — que hoje é a principal reserva de valor no mundo — está em máxima histórica, o Bitcoin deveria, em tese, seguir essa tendência”, afirmou Lucca Freite, CEO da UnblockPay.
Ele também lembrou do histórico sazonal favorável: outubro costuma ser um mês positivo para o ativo, conhecido no mercado como ‘Uptober’.
➡️ Leia mais: Aluguel de ações dispara e Banco do Brasil (BBAS3) lidera apostas em queda
Resistências e suportes
Para Ana de Mattos, analista técnica parceira da Ripio, o rali recente tem fundamentos claros no gráfico de preços.
Depois de atingir a mínima de US$ 108.631 em 25 de setembro, o BTC iniciou uma escalada que levou à máxima de US$ 119.456, representando valorização de 9,96% em pouco mais de uma semana.
Segundo ela, o próximo nível de resistência está em US$ 124.474, enquanto os suportes mais relevantes se concentram em US$ 113.300 e US$ 108 mil.
Mercado mostra rotação de capital
O fechamento de setembro trouxe também sinais de mudança na dinâmica entre Bitcoin e altcoins.
O chamado índice Altcoin Season atingiu um recorde de 80%, refletindo a migração de fluxos para ativos como Solana (SOL), Binance Coin (BNB) e Ethereum (ETH). Nesse período, a dominância do BTC caiu para 56,7%, um dos níveis mais baixos do ano.
Ainda assim, o interesse institucional continua firme. Em setembro, os ETFs de Bitcoin registraram entradas líquidas de US$ 2,57 bilhões, sustentando a tese do BTC como principal reserva de valor digital.
➡️ Leia mais: Ouro rompe US$ 3,9 mil e registra novo recorde em meio à crise nos EUA
Perspectivas para outubro e fim de 2025
O cenário para outubro é considerado positivo por especialistas. “A fraqueza do dólar americano, o impulso de liquidez global de curto prazo e a inclinação do Fed em direção a cortes preventivos criam um ambiente favorável para o mercado cripto”, destacou Fabio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas.
📈 Ana de Mattos projeta que, caso o momento de alta seja mantido, o Bitcoin pode alcançar US$ 140 mil até o fim de 2025, especialmente se o fluxo para ETFs continuar aquecido e as incertezas econômicas nos EUA se prolongarem.
BTC
Bitcoin$ 89.508,58
R$ 477,08 K
$ 1,79 Trilhão
-0,36%
-2,86 %
Receita Federal aumenta cerco sobre quem investe em criptomoedas; entenda DeCripto
A partir de 2026, as corretoras de criptoativos (exchanges) que operem no Brasil prestarão mais contas ao Fisco.
Harvard investe pesado em Bitcoin (BTC) e posição já atinge R$ 2,3 bilhões
Fundos de índice da BlackRock lideram a carteira cripto administrada pelo Harvard Management Company.
Crise no Bitcoin (BTC)? Queda de 20% derruba preço abaixo de US$ 100 mil
Dados mostram pressão vendedora e desempenho mais fraco no Brasil do que em dólar.
O que um lanche do McDonald’s tem a ver com o Bitcoin? Veja a teoria que viralizou
O McRib voltou, mas o Bitcoin caiu 4% desde então. Agora, a coincidência que virou meme pode não surtir mais efeito em 2025.
Compradores de Bitcoin (BTC) testam fundos de preços
Criptomoeda volta a superar os US$ 100 mil com fluxo positivo em ETFs nos EUA.
Por que o Bitcoin (BTC) volta a valer menos de US$ 100 mil?
Maior criptomoeda do mundo acumula desvalorização de -6% nas últimas 24 horas.
Bitcoin (BTC) fecha outubro em queda pela primeira vez em sete anos
A maior criptomoeda do mundo encerrou o mês outubro em queda de 3,93% e frustrou o histórico positivo para o período.
Nova reserva de valor? Bitcoin mira US$ 200 mil após fuga histórica do ouro
Com a queda do ouro e entrada recorde em ETFs de cripto, o Bitcoin ganhou fôlego e pode atingir US$ 200 mil. Entenda o que está por trás da nova alta.