Banco Mundial melhora projeção do PIB do Brasil para 2,8% em 2024
Em junho, a projeção de crescimento era de 2%.

Em um relatório divulgado nesta quarta-feira (9), o Banco Mundial projetou um crescimento do PIB brasileiro de 2,8% para 2024 e 2,2% para 2025. A instituição revisou para cima sua projeção de crescimento do PIB para 2024, mantendo a estimativa para 2025.
💰 Anteriormente, em junho, a mesma instituição havia projetado um crescimento de 2% para o PIB brasileiro em 2024 e de 2,2% em 2025. Se a projeção para este ano se confirmar, o crescimento do PIB brasileiro será menor do que em 2023, quando a economia cresceu 2,9% e atingiu R$ 10,9 trilhões.
Apesar de reconhecer a possibilidade, a instituição considera "provável" que o Brasil consiga conter a inflação dentro do intervalo de 3% a 4,5% estabelecido para este ano. O Banco Mundial revisou para cima suas projeções de crescimento para a América Latina e o Caribe.
A instituição estima agora um crescimento de 1,9% para a região em 2024, superando ligeiramente as estimativas anteriores. Para 2025, a projeção é de um crescimento de 2,6%. Em junho, a instituição previa um crescimento de 1,8% para 2024 e de 2,7% para 2025.
O que diz a instituição?
💸 O Banco Mundial recomenda que a América Latina e o Caribe "aproveitem a conjuntura atual". Em seu último relatório, a instituição destaca a decisão do Federal Reserve dos Estados Unidos de reduzir as taxas de juros e o controle da inflação como fatores que podem impulsionar o crescimento econômico na região.
Conforme a instituição, a elevada taxa de capital, a fragilidade dos sistemas educacionais, as deficiências em infraestrutura e energia, além da instabilidade social, diminuem o apelo da região como destino para o nearshoring, estratégia empresarial que consiste em transferir a produção para mercados consumidores mais próximos.
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📃 O relatório "Taxar a riqueza para equidade e crescimento" aponta ainda que a região ainda não explora plenamente as oportunidades de nearshoring e que os investimentos, tanto públicos quanto privados, permanecem insuficientes.
Para William Maloney, economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, a transição para uma economia verde e o fortalecimento do nearshoring exigem reformas estruturais profundas em todos os setores da economia, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade regional.
Além disso, o relatório propõe a tributação de grandes fortunas como estratégia para aumentar a arrecadação pública, reduzir a desigualdade social e promover o crescimento econômico. Ele ainda indica a que os impostos sobre a propriedade podem ser uma ferramenta eficaz para atingir esses objetivos.

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