Argentina muda controle cambial, e dólar pode variar entre 400 pesos
Decisão do governo é parte de acordo para empréstimo do FMI

Para quem está acostumado com a variação cambial da maioria dos países, pode parecer um pouco difícil entender como isso ocorre na Argentina. Isso porque o país adota a variação controlada, em que o próprio governo decide qual vai ser a taxa do câmbio para outras moedas.
💵 No entanto, isso deve mudar nos próximos meses, conforme anúncio da equipe de Javier Milei no fim desta sexta-feira (11). Nos próximos meses, o governo deve derrubar o chamado “cepo cambial” e permitir que cada unidade moeda norte-americana flutue entre 1 mil e 1,4 mil pesos.
A equipe economica também anunciou o fim do limite de compra de até US$ 200 por pessoa por mês, uma regra estabelecida em governos anteriores. Desta forma, as pessoas físicas poderão adqurir mais dólares, o que deve incentivar o uso desta que já é a segunda moeda mais usada no país.
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As mudanças foram divulgadas na sequência do anúncio de um acordo da Argentina com o FMI (Fundo Monetário Internacional) para um empréstimo de US$ 20 bilhões. O dinheiro levantado será usado para quitar dívidas do Tesouro com o Banco Central, além de fazer amortização de parcelas já devidas ao órgão internacional.
Na sexta, o dólar oficial encerrou o dia cotado em 1.037 pesos argentinos, de acordo com dados do Banco Central. Já no mercado paralelo, o chamado dólar blue era negociado a 1.355 pesos, com uma diferença de quase 30%.
Inflação de 3,7% em março
🛒 No mesmo dia, o governo divulgou os dados da inflação no país vizinho, que fechou o mês de março com alta de 3,7%. No primeiro trimestre, portanto, o resultado foi de 8,6%, segundo o INDEC (Instituto Nacional de Estadística y Censos).
Já no acumulado de doze meses, o resultado é de 55,9%, o que representa uma redução na comparação com o intervalo até fevereiro, quando foi registrada a variação de 66,9%.
Os setores com as maiores altas foram: Educação (21,6%), Alimentos e bebidas não alcoólicas (5,9%) e Bebidas alcoólicas e tabaco (0,8%), ainda de acordo com o Índice de preços ao consumidor.

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