Nova faixa de financiamento do Minha Casa Minha Vida começa a valer; veja novidades
Imóveis de até R$ 500 mil para classe média agora são contemplados pelo programa

Nesta segunda-feira (5), a Caixa Econômica Federal começou a disponibilizar financiamentos imobiliários para a nova faixa do Minha Casa Minha Vida. A cobertura dos imóveis agora passa a ser para famílias de até R$ 12 mil, conforme regra aprovada no mês passado.
🏠 Para este serviço, a Caixa vai praticar uma taxa de juros de 10,5% ao ano, sendo que o teto do financiamento continua sendo 80% do valor total dos imóveis. Isto é, para um imóvel que custa R$ 300 mil, por exemplo, o comprador deve dar R$ 60 mil de entrada e pode parcelar o restante em até 420 meses (35 anos).
A Faixa também prevê imóveis com valor máximo de R$ 500 mil, o que significa uma ampliação do teto anterior que era de R$ 350 mil. A expectativa do governo é que a mudança ajude mais de 120 mil famílias na obtenção da primeira casa própria.
O novo grupo de financiamento foi possível depois que o Conselho Curador do FGTS aprovou o projeto do governo federal. Isso também vai ser possível graças a um repasse do Fundo Social, oriundo do pré-sal, que prevê a destinação de até R$ 15 bilhões para os contratos imobiliários.
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A partir de agora, o MCMV está disponível no seguinte formato:
- Faixa 1: financiamento para famílias com renda de até R$ 2.850 com subsídio de até 95% do valor do imóvel e taxas de juros de no máximo 5% ao ano;
- Faixa 2: financiamento para famílias com renda de até R$ 4.700 com subsídios de até R$ 55 mil e taxas de juros de no máximo 7% ao ano;
- Faixa 3: financiamento para famílias com renda de até R$ 8.600 sem subsídios e taxas de juros de juros de no máximo 8,16% ao ano;
- Faixa 4: financiamento para famílias com renda de até R$ 12 mil sem subsídio e taxas de juros de no máximo 10,5% ao ano.
“Se, de um lado, você tem hoje o MCMV atendendo as faixas de R$ 0 até R$ 8,6 mil, e você tinha financiamento nos bancos das classes mais ricas da nossa sociedade, você tinha uma lacuna de falta de financiamento, de falta de recursos para a classe média”, destacou o ministro Jader Filho, de Cidades. “Identificamos essa dificuldade ocorrendo dentro do mercado, essa distorção, em que não havia recursos para financiar imóveis para a classe média, que tem a mesma necessidade que todas as outras classes. E essas pessoas também querem realizar o sonho da casa própria”