Eletrobras (ELET3) adverte conselheiro por "falta grave", veja motivo
A penalização foi a terceira em menos de um mês para o conselheiro.

🚨 A Eletrobras (ELET3) informou ao mercado que seu conselheiro de administração decidiu, por unanimidade, aplicar uma terceira advertência a um de seus membros, Marcelo Gasparino da Silva, por "falta grave" após publicações nas redes sociais. A penalização foi a terceira em menos de um mês para o conselheiro.
A decisão, divulgada no último domingo (27), aconteceu após Gasparino “divulgar e compartilhar com terceiros documentos sigilosos e confidenciais da companhia, dessa vez envolvendo o processo de avaliação do Conselho de Administração e de seus membros”, diz o documento da empresa.
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⏰ A primeira advertência foi emitida em 28 de março, devido postagens realizadas pelo conselheiro em seu perfil pessoal na rede social LinkedIn. A companhia disse que as publicações não condizem com a veracidade dos fatos ocorridos e registrados em atas, veiculação de informações sem embasamento fático e risco de afetar negativamente a reputação da Eletrobras.
Já a segunda advertência foi feita em 16 de abril por publicações adicionais realizadas no mesmo perfil do LinkedIn. A infração, neste caso, foi considerada de gravidade média pela reincidência e pela divulgação de informações classificadas como confidenciais.
📰 Além disso, a advertência chega dias após a Eletrobras confirmar que Guido Mantega desistiu de ocupar uma vaga de titular no conselho fiscal da companhia. A empresa disse que uma nova nomeação para a vaga "ocorrerá oportunamente". Além disso, a assembleia de acionistas que elegerá novos membros para os conselhos ocorrerá na terça-feira (29).
Até o momento, 13 nomes foram indicados para o Conselho de Administração, que possui dez vagas. Dentre os indicados, três são do governo: Maurício Tolmasquim, da Petrobras, Silas Rondeau, presidente da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), e Nelson Hubner, também da ENBPar.