Evergrande está sujeita a multa de mais de US$ 500 milhões por fraudes

As vendas foram infladas em US$ 78,4 bilhões em 2019 e 2020.

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Publicado em 19/03/2024 às 12:31h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 19/03/2024 às 12:31h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
(Shutterstock)
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A China Evergrande poderá receber uma multa de mais de US$ 500 milhões após reguladores descobrirem que sua subsidiária mais importante, Henda, inflou vendas e lucros de maneira fraudulenta. 

Segundo a investigação, a Henda inflou substancialmente dados dos balanços de 2019/2020 e se apoiou nesses números para vender bônus. As vendas foram infladas em US$ 78,4 bilhões. A suposta divulgação exagerada, representou 79% da receita operacional e 87% do lucro relatado. 

💲 No fim de 2023, a GMT Research, empresa de investigação contábil, questionou o histórico de lucros da empresa, apontando mudanças na política da companhia.  

Além da multa aos executivos da empresa, o CSRC (Regulador de Valores Imobiliários Chinês) irá banir permanentemente dos mercados o fundador e ex-presidente da Evergrande, Hui Ka Yan, o ex-CEO, Xia Haijun e outros executivos da companhia. 

Vale lembrar que, em janeiro de 2024, a Justiça de Hong Kong decretou falência da Evergrande. A empresa estava com dívidas de até US$ 300 bilhões e não conseguiu chegar a um acordo com os credores. No entanto, o CEO, Shawn Siu, afirmou que a decisão afetava apenas uma unidade listada em Hong Kong. 

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