A CCX Carvão da Colômbia (CCXC3) era uma empresa brasileira fundada pelo empresário bilionário Eike Batista do ramo de mineração.
O foco da empresa que pretendia operar na Colômbia era o de minerar carvão. Ele tinha dois projetos de mineração a céu aberto, em Cañaverales e Papayal.
Também parte dos seus planos era um projeto de mineração subterrânea em San Juan. Toda essa operação também contaria com a logística de uma ferrovia e um porto próprio.
A empresa também contava com subsidiárias, sendo elas:
- CCX Brasil Participações S.A;
- CCX Áustria Gmbh;
- CCX Vienna Gmbh;
- CCX Colômbia S.A.
Não obstante, apesar de ter apresentado planos de operação ao governo da Colômbia, a CCX nunca conseguiu sair da fase pré-operacional.
Vale destacar que a CCX fazia parte do grupo de empresas chamado de EBX, pertencente ao empresário Eike Batista. Todas as empresas do grupo tiveram problemas financeiros.
Eventualmente a companhia entrou em processo de liquidação, assim como todas as outras companhias pertencentes ao grupo, vendendo todos os seus ativos e saindo da bolsa.
História:
A CCX Carvão da Colômbia (CCXC3) é uma empresa criada pelo empresário Eike Batista em 2012, para atuar na Colômbia, e que fazia parte do grupo EBX de empresas.
Mesmo em fase pré-operacional a empresa já fez a sua estreia na bolsa de valores no dia 25 de Maio daquele ano. No entanto, as perspectivas de mercado foram avassaladoras.
Em duas semanas o valor do papel havia caído mais de 50%, passando a valer R$ 5,40. O que mais assustou os investidores foram as condições na qual a empresa se via.
Para que ela começasse a ser lucrativa, seria necessário a construção de um porto e de uma rede ferroviária no município de Dibulla, na Colômbia.
A questão é que o mercado na época apresentava condições adversas e não se sabia ao certo de onde viria o dinheiro para investir nessa infraestrutura.
Outra questão que preocupava ainda mais os analistas era o fato de que a empresa não possui todas as licenças ambientais necessárias para o funcionamento correto.
A incerteza e falta de informações sobre a empresa era tão grande, que haviam analistas que ainda apostavam na alta do papel, avaliando um preço justo de R$ 20,00.
Em 2014, seguindo o rumo das empresas do grupo EBX, a CCX começou a alienar todos os seus bens e ativos ao perceber que as dificuldades operacionais eram grandes demais.
No ano de 2016 todos os principais ativos da empresa já haviam sido alienados, dando então início ao processo de descontinuidade da CCX e suas subsidiárias.
Então, em dezembro de 2019 uma assembleia geral extraordinária aprovou a dissolução e liquidação da empresa, um processo que perdura até o momento.
No ano de 2020 a empresa finalmente deixou de ser listada na B3, na qual havia aderido inicialmente dentro do segmento do Novo Mercado.
Informações Complementares
A empresa CCX, está listada na B3 com um valor de mercado de R$ 1,97 Milhão , tendo um patrimônio de R$ -77,25 Milhões.
Com um total de 51 funcionários, a empresa está listada na Bolsa de Valores no setor de Financeiro e no segmento Outros.
Nos últimos 12 meses a empresa teve um faturamento de R$ -, que gerou um prejuízo no valor de R$ -10,44 Milhões.
Quanto aos seus principais indicadores, a empresa possui um P/L de -0,19, um P/VP de -0,03 e nos últimos 12 meses a empresa não pagou dividendos