Petrobras (PETR4) atinge melhor resultado em utilização de refinarias desde 2014

Em setembro, a utilização das unidades de refino atingiram 97%

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Publicado em 10/10/2023 às 09:55h - Atualizado 7 meses atrás Publicado em 10/10/2023 às 09:55h Atualizado 7 meses atrás por Juliano Passaro
(Shutterstock)
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A Petrobras (PETR4) informou, nesta terça-feira (10), que o FUT (Fator de Utilização Total) das refinarias no terceiro trimestre deste ano ficou 95,8%, resultando no melhor número desde 2014. Em setembro, as unidades de refino atingiram o patamar de 97% de utilização pelo segundo mês consecutivo.

Segundo a Petrobras, a maior refinaria do país, Refinaria de Paulínia (Replan), bateu recorde de utilização, processando, em setembro, a média de 427 mbpd (FUT de 98,4%), totalizando 12,8 milhões de barris de petróleo refinados nesse mês, maior marca desde fevereiro de 2015.

A petroleira estatal informou que, também no 3T23, superou recordes na produção de derivados: o diesel S-10 atingiu 464 mbpd ante 419 mbpd produzidos no 2T23, e a gasolina alcançou 423 mbpd, melhor resultado desde o quarto trimestre de 2013.

"As marcas expressivas de produção de derivados no terceiro trimestre deste ano foram obtidas levando em conta a elevada confiabilidade e disponibilidade operacional das unidades de refino da companhia, conjugadas com a eficiência das operações de logística e de atendimento ao mercado, e suportadas por soluções robustas de tecnologia e digitalização de processos", informou a Petrobras.

Possibilidade de aumento do Diesel pela Petrobras

Na última segunda-feira (9), o presidente daPetrobras, Jean Paul Prates, disse que a guerra entre o grupo extremista Hamas e Israel pode provocar um aumento nos preços dos combustíveis no Brasil, principalmente do Diesel. A fala foi dita durante evento organizado pela Câmara de Comércio Noruega e Brasil, pelo Innovation Norway e pelo consulado geral da Noruega, no Rio de Janeiro.

Prates destacou que não há muito o que ser feito além do que a empresa já faz em relação aos preços.

“Na verdade, não tem que fazer muito mais o que fazer do que a gente já está fazendo. Ter habilidade de ir acompanhando os preços, principalmente do diesel, e ir se organizando de acordo com isso. Se tiver que haver ajuste, a gente vai fazer ajuste”, disse Prates.