Risco Brasil: O que significa? Qual a importância?

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Publicado em 13/07/2023 às 15:35h - Atualizado 10 meses atrás Publicado em 13/07/2023 às 15:35h Atualizado 10 meses atrás por Redação
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No mercado de investimentos, o termo "Risco Brasil" é constantemente utilizado. Mas, afinal, você sabe o que isso significa? Se você não sabe ao certo o que este termo significa ou a importância que ele tem para os seus investimentos, este nosso guia foi feito para você.

O que é Risco Brasil?

É importante iniciarmos a partir do conceito básico. O termo "Risco Brasil" é uma expressão utilizada para se referir ao risco de investimento em um país específico, no caso, o Brasil. Refere-se à possibilidade de perdas financeiras decorrentes de eventos econômicos, políticos, sociais - ou outros fatores que possam afetar negativamente o ambiente de investimento do país. Se você já está no mercado financeiro há um certo tempo, você sabe muito bem como o mercado reage quando acontecem situações de instabilidade política. Geralmente com fortes quedas e momentos de instabilidade no mercado de capitais. Dessa forma, tudo isso está correlacionado ao risco que temos em investir no Brasil. De tal modo, o Risco Brasil é uma medida da percepção dos investidores em relação à estabilidade econômica e política do país. Bem como às condições de mercado e às políticas governamentais. Essa percepção, além de afetar o mercado nacional, pode influenciar a atratividade dos investimentos estrangeiros e a disponibilidade de capital para empresas. Para que você entenda melhor, vamos entender alguns pontos que acabam contribuindo para o Risco Brasil:

Fatores

  1. Instabilidade política: Mudanças frequentes de governo, crises políticas, escândalos de corrupção e incertezas em relação às políticas governamentais podem gerar um ambiente instável e aumentar o risco de investimento.
  2. Situação econômica: Indicadores econômicos como inflação, taxa de juros, déficit fiscal, desemprego e crescimento do PIB podem influenciar a percepção de risco do país. Além de que, uma economia enfraquecida ou instável pode aumentar o risco de investimento.
  3. Risco cambial: A volatilidade da moeda nacional em relação a outras moedas pode afetar os investimentos estrangeiros, pois impacta a conversão dos ganhos de volta para a moeda de origem.
  4. Segurança jurídica: Um sistema jurídico inconsistente, corrupção generalizada e falta de proteção aos direitos de propriedade podem aumentar o risco de investimento, já que os investidores podem temer falta de segurança em suas operações comerciais.
  5. Condições sociais e infraestrutura: Problemas sociais, como desigualdade, pobreza, violência e infraestrutura precária, também podem influenciar a percepção de risco, uma vez que afetam o ambiente de negócios e a estabilidade social.

Dessa forma, agora que você já entende o que é o Risco Brasil, é interessante comentarmos um pouco sobre como ele é calculado.

Como é calculado o Risco Brasil?

Ao falar sobre cálculos relacionados ao Risco Brasil, é interessante que você tenha em mente que não há uma ciência exata para isso. Calcular o risco de um país é algo que envolve várias variáveis. De tal modo, existem muitos métodos e maneiras que podem ser utilizados para conseguir chegar a um parâmetro de risco do país. Entre as maneiras que são usadas para encontrar o Risco Brasil, temos o método de comparação com o tesouro americano. Neste método, é feito uma comparação entre os títulos de dívida pública do Brasil com o dos Estados Unidos. Através dessa comparação, é possível notar uma diferença entre as rentabilidades e, assim, conseguimos chegar em um spread. Esse spread, no caso, esse número que representa a diferença entre os dois índices é indicado como um representador para o risco de tal país. Este método é usado tanto para analisar o risco do Brasil, quanto de outros países. O interessante é que, esse indicador tem como objetivo mostrar o risco que tal país tem de não arcar com suas obrigações - como as dívidas, por exemplo. Dessa forma, agora que você já sabe o que é o Risco Brasil e como ele é calculado, chegamos a um grande ponto: "Será que compensa investir no país?" 

Brasil é um bom país para investir?

Nos últimos tempos, com o mercado de capitais e a educação financeira evoluindo no Brasil, muito vem se falado sobre investimentos no exterior. Um outro fator que contribuiu para esse aumento de investidores aplicando em outros países foi a facilidade que temos de investir fora. Talvez você não saiba, mas, há algumas décadas atrás, investimentos no exterior eram bem mais inacessíveis do que são hoje, por exemplo. Hoje, mesmo que você não tenha um grande capital, é possível aplicar fora do país. Mas, o ponto é: Será que vale a pena investir no Brasil ou é melhor deixar todo o nosso dinheiro fora? Bom, mais para frente, falaremos sobre essa questão de diversificação. Mas, a respeito do Brasil, vemos que há uma grande dualidade. No mundo dos investimentos, não há uma resposta 100% concreta para essa pergunta, afinal, vai da sua metodologia de investimentos. Existem pessoas que olham o Brasil como um mar de oportunidades. Mas, também tem investidores que acreditam que o Risco Brasil seja muito alto. Com isso, no ponto de vista deles, pode não valer muito a pena.

Bolsa de Valores no Brasil

O ponto é que, como investidor, você tem que tirar as suas próprias conclusões. Se você está acreditando que o Brasil não é um bom país para investir, é interessante buscar estudar para ver se essa sua tese é fundamentada. Sobre a visão de muitos investidores, vemos que há muito positivismo. Mesmo com cenários de instabilidade, muitos acreditam que o país tende a continuar crescendo - assim como sempre aconteceu. Falando estritamente sobre a bolsa de valores, vemos que o número de investidores no país vem crescendo muito. Para que você tenha uma ideia, hoje, com o assunto educação financeira em alta, a bolsa já está com quase 6 milhões de investidores. Comparado aos anos anteriores, esse é um valor muito expressivo. Mas, tendo em vista que estamos em um país com mais de 200 milhões de pessoas, acreditamos que esse número só crescerá. Dessa forma, respondendo a questão sobre valer ou não a pena investir no Brasil: Depende. A depender da sua filosofia de investimentos, pode valer a pena ou não.

Vale a pena diversificar em países?

Como bem comentamos antes, pela facilidade em investir fora do país, não temos dúvidas que a quantidade de investidores entrando em mercados internacionais só vem crescendo. Mas, será que isso é algo positivo? Bom, primeiro de tudo, acreditamos que sim, diversificação é algo muito importante e bastante positivo. No mundo dos investimentos, não há nada pior do que concentrar 'todos os ovos em uma única cesta'. O problema é quando isso se torna uma pulverização. Entenda: Diversificar é muito positivo. Mas, se chegar em um ponto onde você não consegue controlar seus investimentos, não é tão bacana... Além de não controlar, muitos investidores nem sabem onde estão investindo. Isso é algo terrível. Não adianta tentar diversificar muito, se você não tem capacidade de controlar e estudar os ativos que investe. É melhor que você reduza a quantidade, mas saiba exatamente onde está investindo, do que pulverizar a sua carteira. Com isso, esse conceito vale tanto para investimentos no Brasil, quanto pro exterior. Relacionado ao exterior principalmente, vemos que a barreira de conhecimento pode ser uma dificuldade para alguns. É claro que, hoje em dia, temos muitos conteúdos traduzidos. Inclusive, aqui no Investidor10, catalogamos e descrevemos vários ativos do exterior - bem como ETFs ou Ações. O ponto é que, novamente: principalmente se tratando de outro mercado, um mercado internacional, intensificar os estudos é crucial. Portanto, concluindo, se você é uma pessoa que tem disponibilidade para estudar sobre ativos de outros países, excelente. Diversificar poderá ser ótimo para a sua carteira. Mas, é bom sempre estar atento para não pulverizá-la.

Benefícios de Diversificar em Países

Moeda

Um dos grandes benefícios de diversificar entre países é a questão da minimização do risco da moeda. Quando um investidor possui todos os seus ativos em uma única moeda, está exposto ao risco cambial, que é a volatilidade das taxas de câmbio. As flutuações cambiais podem ter um impacto significativo no valor dos investimentos em moeda estrangeira. No entanto, ao diversificar a carteira em diferentes moedas, é possível mitigar esse risco. Ao investir em várias moedas, as oscilações negativas de uma única moeda terão um impacto menor na carteira total, pois os ganhos de outras moedas podem compensar as perdas. Isso cria um equilíbrio e reduz a exposição a riscos específicos de uma única moeda. Além disso, a diversificação cambial também oferece a oportunidade de se beneficiar de diferentes condições econômicas em diferentes países. Enquanto uma moeda pode estar enfraquecida devido a fatores econômicos locais, outras moedas podem estar se fortalecendo em resposta a eventos globais ou políticas monetárias específicas. A diversificação de câmbio pode ser realizada por meio de investimentos em diferentes ativos denominados em moedas estrangeiras, como fundos de investimento, ações ou até mesmo títulos de renda fixa. Sem dúvidas esse é um grande benefício que temos ao diversificar entre países.

Exposição a Novos Mercado

Um outro grande ponto positivo de se expor a novos países é a oportunidade de estar inserido em  novos mercados. Quando você diversifica seus investimentos entre diferentes países, tem a chance de acessar economias em crescimento, setores emergentes e indústrias inovadoras. Uma das vantagens mais óbvias da diversificação internacional é a redução do risco. Como bem falamos na questão cambial, ao investir em apenas um único país ou mercado, você está sujeito a eventos específicos e aos riscos associados àquela região. No entanto, ao espalhar seus investimentos por diferentes países, você equilibra melhor o risco. Isso significa que, se um país enfrentar dificuldades econômicas ou políticas, o impacto negativo em sua carteira de investimentos pode ser minimizado pela presença de outros investimentos em países mais estáveis. Vale lembrar que essa questão da redução do risco geralmente ocorre quando você busca investir em países mais consolidados. Em mercados emergentes ou que ainda não estão totalmente desenvolvidos, devemos tomar cuidado, pois eles podem acrescentar um risco a nossa carteira.

Redução no Risco Político

Como terceira e última questão, temos a questão do risco político. Falamos muito aqui sobre o risco cambial, onde uma moeda pode sofrer uma desvalorização e, com isso, afetar nossos investimentos. Mas, às vezes, esquecemos que todo país corre um risco político. Se um país entra em colapso político ou sofre algum tipo de mudança brusca no âmbito político, como já aconteceu em vários países, a sua carteira corre o risco de sofrer com uma forte queda. Portanto, é muito interessante que, ao menos em outro país além do Brasil, você tenha investimentos.

Quais são os países mais fáceis de diversificar os seus investimentos?

No mundo inteiro, existem países que são como polos para o mercado de capitais e de investimento como um todo. Sendo assim, se você está começando agora a estudar sobre Risco Brasil e percebeu que é interessante manter uma boa diversificação, achamos importante comentar um pouco sobre alguns países que podem ser boas opções para você diversificar.

Estados Unidos

Quando se trata de diversificar investimentos, um país que oferece amplas oportunidades e facilidades é os Estados Unidos. Como a maior economia do mundo e um centro financeiro global, os EUA são altamente atrativos para investidores internacionais que desejam diversificar seus portfólios. Existem várias razões pelas quais os EUA são considerados um país fácil para a diversificação de investimentos. Em primeiro lugar, o mercado de capitais dos EUA é altamente desenvolvido e oferece uma ampla gama de opções de investimento. Desde ações até títulos do governo e ETFs (Exchange-Traded Funds) - os investidores têm uma variedade de ativos financeiros para escolher, o que permite uma ótima diversificação. Inclusive, falando sobre ETFs, temos uma lista completa de ETFs Internacionais aqui no Investidor10. Vale a pena você conferir. Além disso, os EUA possuem um sistema jurídico sólido e bem estabelecido, o que garante a proteção dos direitos dos investidores. Isso significa que os investidores estrangeiros podem operar com confiança e segurança no mercado dos EUA. Com regulamentações claras e instituições financeiras robustas que supervisionam as atividades do mercado. Outro fator importante é a disponibilidade de informações financeiras e dados de mercado nos EUA. Os mercados financeiros dos EUA são altamente transparentes e acessíveis, com uma riqueza de informações disponíveis para os investidores. Isso facilita a análise e o acompanhamento dos investimentos, permitindo que os investidores tomem decisões informadas e fundamentadas. Além disso, a moeda dos EUA, o dólar americano, é amplamente aceita e negociada em todo o mundo. Isso facilita a conversão de moeda e a liquidez dos investimentos em dólares americanos, permitindo que os investidores internacionais movimentem seu capital de forma eficiente. Dessa forma, baseando-se em todos esses pontos positivos, consideramos que vale muito a pena analisar o mercado americano.

Japão

O Japão é uma escolha atraente para investidores que desejam diversificar seus portfólios além das fronteiras. Principalmente para quem busca por opções que fogem do tradicional, como Estados Unidos, por exemplo. Com sua economia robusta e próspera, o Japão oferece uma série de oportunidades de investimento para investidores estrangeiros. Uma das razões pelas quais o Japão é considerado um país fácil para a diversificação de investimentos é o seu mercado de capitais bem desenvolvido. A Bolsa de Valores de Tóquio é uma das maiores bolsas de valores do mundo e oferece uma ampla gama de opções de investimento, incluindo ações de empresas japonesas de renome global. Investidores têm acesso a uma variedade de setores, como tecnologia, automóveis, eletrônicos, saúde e muito mais. Isso permite que os investidores diversifiquem seus portfólios de acordo com suas preferências e metas de investimento. Além disso, o Japão possui um ambiente regulatório estável e transparente, proporcionando segurança e confiança aos investidores. As leis e regulamentações financeiras no Japão são bem estabelecidas e visam proteger os direitos dos investidores, garantindo a integridade do mercado e a justiça nas transações financeiras. Outra vantagem do investimento no Japão é a disponibilidade de informações e dados financeiros de alta qualidade. O Japão possui um sistema de relatórios financeiros rigoroso, o que significa que os investidores têm acesso a informações detalhadas e atualizadas sobre as empresas e os mercados financeiros. Isso permite que os investidores tomem decisões informadas e fundamentadas em relação aos seus investimentos.

Alemanha

Um outro país que pode ser atrativo para você diversificar os seus investimentos é a Alemanha. A Alemanha é a maior economia da Europa e tem uma infraestrutura econômica altamente desenvolvida. O país é conhecido por sua força industrial e tem uma ampla gama de setores de negócios, desde manufatura até tecnologia, automotivo, energia e serviços financeiros. Isso proporciona uma variedade de oportunidades de investimento em diferentes setores. Além disso, a Alemanha é lar de algumas das maiores empresas do mundo. Companhias conhecidas globalmente, como Volkswagen, Siemens, BASF e SAP, têm sede no país. Ter grandes empresas em seu país é algo atrativo pois permite que você consiga diversificar os seus investimentos em empresas de grandes setores. Outro fator atraente da Alemanha é o seu sistema financeiro sólido - em comparação com outros países da Europa. O país possui uma ampla gama de instituições financeiras, incluindo bancos, seguradoras e gestores de fundos. Os investidores têm acesso a mercados de capitais bem desenvolvidos e regulamentados, o que facilita a compra de ações, títulos e outros ativos financeiros. Além disso, a Alemanha é conhecida por sua estabilidade política e jurídica, o que é fundamental para um ambiente favorável aos negócios e aos investimentos. O que é um ponto crucial para quem deseja aportar no país.

Canadá

Como quarta sugestão de país para você analisar, visando investimentos, temos o Canadá. Investir no Canadá pode ser uma opção atraente para os investidores devido à sua economia estável, ambiente de negócios favorável e oportunidades de diversificação. Existem várias razões pelas quais investir no Canadá pode valer a pena. Em primeiro lugar, o Canadá possui uma economia sólida e estável. O país tem uma política fiscal responsável, um sistema bancário bem regulamentado e um ambiente de negócios confiável. Esses fatores contribuem para a estabilidade econômica do país e oferecem um ambiente propício para o crescimento dos negócios e dos investimentos. Além disso, o Canadá é conhecido por sua diversidade de setores econômicos. O país possui uma variedade de indústrias em crescimento, incluindo recursos naturais, energia, manufatura, tecnologia, serviços financeiros e saúde. Isso proporciona aos investidores a oportunidade de diversificar seus portfólios e investir em diferentes setores, reduzindo o risco associado à concentração em um único setor. Outro fator atraente para investir no Canadá é o ambiente de negócios favorável. O governo canadense incentiva o investimento estrangeiro e oferece programas e benefícios para atrair investidores. Além disso, o país possui uma força de trabalho qualificada, infraestrutura desenvolvida e acesso a mercados globais. O mercado de capitais canadense também oferece oportunidades interessantes para os investidores. A Bolsa de Valores de Toronto (TSX) é uma das principais bolsas de valores da América do Norte e lista empresas nacionais e internacionais. O mercado de ações canadense é conhecido por ser líquido e bem regulamentado, proporcionando um ambiente de negociação transparente e seguro.

Como investir no Exterior?

Agora que já lhe mostramos quanto opções de países para você começar a investir no Exterior, para concluirmos este nosso conteúdo sobre Risco Brasil, chegamos a um ponto importante: Para quem não quer depender exclusivamente do Brasil, afinal, o Risco Brasil é relativamente alto, vamos mostrar como começar a investir no Exterior. Para isso, temos que fazer apenas três etapas:

Criação de Conta em Corretora no Exterior

Como primeira etapa, assim como acontece para quem deseja investir no Brasil, é preciso criar uma conta em uma corretora internacional. Dessa forma, em primeiro lugar, recomendamos que você pesquise e escolha uma corretora internacional confiável e que, de preferência, tem taxas pequenas. Hoje em dia, existem várias opções disponíveis, portanto, é preciso analisar com cautela. Entre os pontos a serem analisados, temos a questão da reputação, segurança, taxas e suporte. O ideal é que você encontre uma corretora com todos esses atributos. Para não ter erro, vá nas principais que temos no mercado. Elas lhe atenderão muito bem. Um último ponto de análise, é essencial que você certifique-se de que a corretora esteja devidamente regulamentada nos mercados em que opera.

Abertura de Conta

Depois de selecionar uma corretora, inicie o processo de abertura de conta. A maioria das corretoras permite que você faça isso online. Geralmente, você precisará fornecer informações pessoais, como nome, endereço, número de identificação fiscal e informações de contato. Além disso, pode ser necessário enviar cópias de documentos de identificação, como passaporte ou carteira de identidade. Dependendo da corretora, você também pode precisar fornecer comprovante de residência e informações financeiras, como detalhes sobre sua renda e patrimônio líquido. Verifique os requisitos específicos da corretora escolhida para garantir que você esteja preparado para fornecer todas as informações necessárias. Após o envio das informações e documentos solicitados, a corretora revisará sua solicitação e, se tudo estiver em ordem, sua conta será aberta. Em seguida, você precisará financiar sua conta, transferindo fundos para ela. As corretoras internacionais normalmente aceitam transferências bancárias ou pagamentos com cartão de crédito. Uma vez que sua conta esteja aberta, podemos ir para a seleção de ativos.

Seleção de Ativos

Na questão da seleção de ativos que você irá investir no exterior, vemos que isso é uma dúvida de muitos. O que sempre sugerimos é que, antes de começar, você busque estudar sobre o mercado e os ativos que você estará aportando. Portanto, se é uma assunto do seu interesse, é importante que você entenda como analisar ativos de fora. Na prática, depois que você selecionar os ativos que irá investir, chegamos a última fase.

Aporte

Assim como comentamos na questão da abertura de conta, realizar aportes no exterior é super simples. Na grande maioria dos casos, você consegue colocar o dinheiro na corretora usando os métodos que você usaria aqui no Brasil de transferência bancária. Contudo, vale lembrar que isso pode mudar de acordo com a corretora que você escolher. Após ter o dinheiro na corretora, basta realizar os seus aportes normalmente, assim como você faz com ações brasileiras. Bom, esperamos que, através deste nosso conteúdo, você tenha conseguido entender mais sobre o Risco Brasil, como ele funciona e a importância de investir em outros países. Antes de sair, vale a pena olhar também outros dos nossos conteúdos.