Grendene (GRND3) pagará R$ 51,9 milhões em dividendos e JCP
Provento será pago a partir de 6 de dezembro para os acionistas registrados no dia 21 de novembro

A Grendene (GRND3) anunciou nesta quinta-feira (9) o pagamento de R$ 51,9 milhões em dividendos e JCP (Juros sobre o Capital Próprio). O provento foi aprovado depois de a companhia registrar um lucro líquido de R$ 164 milhões no terceiro trimestre, 17,4% menor que o do mesmo período de 2022.
Segundo a Grendene, os acionistas receberão R$ 31,9 milhões em forma de dividendos complementares e R$ 20 milhões em Juros sobre o Capital Próprio. Ambos os proventos serão pagos a partir de 06 de dezembro de 2023, considerando a base acionária de 21 de novembro. Por isso, as ações da companhia passarão a ser negociadas na condição de ex-proventos a partir de 22 de novembro.
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O total de R$ 31,9 milhões em dividendos complementares equivale a um valor de R$ 0,035374673 por ação. Já os R$ 20 milhões de JCP correspondem a um valor bruto de R$ 0,022169082 por ação. O JCP, no entanto, está sujeito à dedução de 15% de IR (Imposto de Renda) na fonte. Por isso, o valor que chegará aos acionistas é um pouco menor.
Os proventos representam a terceira distribuição antecipada de dividendos do exercício de 2023 e foram aprovados com base nos resultados da empresa no terceiro trimestre de 2023.
Lucro cai no 3º
O lucro líquido da Grendene, no entanto, caiu 17,4% em relação ao mesmo período de 2022, para R$ 164 milhões. E essa redução foi creditada ao menor resultado financeiro, que foi afetado pelo pagamento de proventos extraordinários.
"O resultado financeiro atingiu R$ 50,5 milhões no trimestre, queda de 58,9% frente ao 3T22. Esta queda é reflexo da distribuição extraordinária de dividendos R$1,1 bilhão em maio deste ano, a qual reduziu significativamente o saldo de volume investido", diz o balanço da Grendene, publicado nesta quinta-feira (9).
Além disso, a companhia disse ter tido as vendas afetadas pelo cenário econômico. No terceiro trimestre de 2023, a receita bruta da Grendene caiu 7,4% na comparação anual, somando R$ 842,3 milhões.
"O contexto macroeconômico doméstico ainda adverso, com inflação acumulada, juros elevados, endividamento das famílias e baixo nível de confiança do consumidor, aliado ao desaquecimento da economia global, seguiram afetando o poder de compra e o comportamento dos consumidores, especialmente daqueles de menor poder aquisitivo, impactando a dinâmica de vendas da Companhia", declarou.

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