🐂 Quem resolver emprestar dinheiro à Minerva Foods (BEEF3) ao aplicar recursos em seus títulos de renda fixa pode travar taxas de quase 15% ao ano, já que o frigorífico brasileiro concluiu nesta quarta-feira (4) a sua 15ª oferta de debêntures simples.
Embora ainda haja cobrança de imposto de renda aos debenturistas, com alíquota mínima de 15% caso o investimento seja mantido por pelo menos dois anos (só debêntures incentivadas são isentas), a abatedora de proteína animal oferece um patamar de juros compostos bem superior ao Tesouro Direto.
A Minerva Foods pegou emprestado dos investidores cerca de R$ 2 bilhões, com suas debêntures simples divididas em cinco séries, ou seja, contendo prazos de resgate e indexadores de renda fixa diferentes (como taxas prefixadas e CDI+).
Por exemplo, a quinta série das debêntures, com montante angariado de R$ 802,2 milhões, oferece uma taxa prefixada de 14,68% ao ano, com prazo de resgate somente no dia 13 de novembro de 2034.
Em contrapartida, a renda fixa do governo brasileiro, através do Tesouro Prefixado 2031, paga juros compostos de 13,98% ao ano.
Também vale reforçar que o risco de crédito que o investidor corre no Tesouro Direto é o menor possível no país, enquanto emprestar dinheiro para empresas diretamente é sempre mais arriscado, além de que o investimento em debêntures não conta com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
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Conforme o comunicado divulgado, os títulos de renda fixa da Minerva Foods tiveram uma procura dos investidores 10% acima do previsto (1,10x) na oferta inicial, a qual foi direcionada apenas aos investidores qualificados (que têm patrimônio investido em bolsa de valores acima de R$ 1 milhão).
Então, saiba o quanto cada uma das cinco séries de debêntures simples do frigorífico está pagando aos seus debenturistas, a seguir:
O resultado superou com folga as projeções, que estimavam lucro de R$ 175 milhões, de acordo com dados da LSEG.
Mesmo entregando vendas robustas de carne bovina no 2T25, analistas não gostaram dos resultados.
