O Ibovespa começou a semana batendo mais um recorde, embalado sobretudo pela Petrobras (PETR4). O dólar, no entanto, também subiu.
📈 O principal índice da B3 avançou 0,94% e, com isso, fechou aos 136.888 pontos. É o maior patamar de fechamento da história. O recorde anterior era de 136.463 pontos, registrado na última quarta-feira (21).
O Ibovespa bateu recordes sucessivos na semana passada, impulsionado pela expectativa de corte de juros nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (26), no entanto, foram as commodities que puxaram o índice.
⛽ Petróleo e minério de ferro tiveram um dia de alta, na esteira do aumento das tensões no Oriente Médio e pela expectativa de maior demanda na China, respectivamente. O movimento favoreceu empresas como Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3).
A Petrobras ainda ganhou com a recomendação de compra do Morgan Stanley. Por isso, os papeis da estatal figuraram entre as maiores altas do dia na B3: as ações ordinárias dispararam 8,96% e as preferenciais, 7,26%. Já as ações da Vale ganharam 1,13%.
O dólar, contudo, também teve um dia de alta. A moeda subiu 0,23% e terminou a sessão desta segunda-feira (26) cotada a R$ 5,49.
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam mistas. Isso porque, agora que a redução dos juros já é dada como certa em setembro, o mercado já calcula qual deve ser o tamanho do corte. Veja o fechamento:
Petrobras e Vale não foram as únicas a ganhar com a alta do petróleo e do minério de ferro. A 3R Petroleum (RRRP3), por exemplo, subiu 1,98% na bolsa e a Gerdau (GGBR4), 0,77%.
Entre as commodities, o açúcar também teve um dia de alta e impulsionou as ações de empresas como São Martinho (SMTO3) e Jalles Machado (JALL3), que avançaram 3,58% e 2,64%, respectivamente.
Veja outras altas do dia:
Por outro lado, a CVC (CVCB3) despencou 8,00%, depois de ganhar 17,8% na semana passada. A Rumo (RAIL3) recuou 2,92% após elevar a projeção de investimentos da Ferrovia do Mato Grosso. E a Sabesp (SBSP3) caiu 0,41% na esteira de uma nova diretoria.
Destaque ainda para as ações da Americanas (AMER3), que desvalorizaram mais 16,67% e fecharam a R$ 0,05 na última sessão antes do grupamento.
Veja outras baixas do dia:
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.
