Olá, B3: Empresa terá ações negociadas a partir de 2 de outubro de 2025
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🚨 O BTG Pactual projeta que o Banco Central dará início a um ciclo de cortes na taxa Selic já em janeiro de 2026, com espaço para reduções de até 300 pontos-base ao longo do ano.
O pano de fundo para esse movimento é a desaceleração da atividade econômica, marcada por crédito mais restrito, famílias endividadas e enfraquecimento do consumo. Apesar da recente piora na dinâmica inflacionária, a leitura predominante é de que a inflação segue sob controle.
No cenário internacional, o Fed (Federal Reserve) também sinaliza uma postura mais dovish, o que abre caminho para que o Brasil flexibilize sua política monetária sem sofrer pressões externas significativas.
Se confirmada, a mudança de trajetória da Selic pode redesenhar o mapa da B3 (B3SA3), beneficiando alguns setores mais do que outros.
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, usada como referência para o custo do crédito e a remuneração de aplicações financeiras. Quando ela cai:
Historicamente, o Ibovespa costuma apresentar fortes valorizações em ciclos de afrouxamento monetário. Em 2016, por exemplo, o índice subiu mais de 70% excluindo o desempenho das ações da Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) durante a queda da Selic.
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O varejo é tradicionalmente o setor mais sensível à queda da Selic. Com financiamento mais acessível, consumidores ampliam o poder de compra, impulsionando especialmente empresas de bens duráveis.
Nesse grupo, Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Renner (LREN3) e Natura (NTCO3) aparecem entre os principais beneficiados.
Construtoras também se destacam em cenários de juros baixos. A redução nas taxas de financiamento imobiliário tende a aquecer a demanda, beneficiando nomes como Cyrela (CYRE3), Eztec (EZTC3) e MRV (MRVE3).
O ciclo de 2016 foi emblemático: algumas dessas empresas registraram valorizações superiores a 200%.
As administradoras de shoppings têm ganhos em duas frentes: maior consumo nos pontos de venda e valorização de seus ativos com taxas reais menores.
Nesse segmento, Multiplan (MULT3), Iguatemi (IGTI11) e Aliansce Sonae (ALSO3) estão entre as principais apostas.
Empresas intensivas em capital, como locadoras de veículos e companhias de logística, sentem diretamente o peso dos juros.
Com a Selic em queda, reduzem despesas financeiras e ampliam margens. É o caso da Movida (MOVI3), Vamos (VAMO3) e JSL (JSLG3).
No setor de utilities, empresas de energia e saneamento possuem contratos indexados à inflação e previsibilidade de receitas.
Juros mais baixos tornam esse fluxo de caixa futuro mais atrativo. Equatorial (EQTL3) e Sabesp (SBSP3) estão entre as candidatas a surfar esse ciclo.
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O impacto não é positivo para todos. Bancos e seguradoras costumam se beneficiar mais em cenários de juros altos, já que margens financeiras e receitas de aplicações tendem a encolher quando a Selic recua.
Além disso, companhias com caixa líquido robusto, que hoje ganham com receitas financeiras elevadas, podem ver esse diferencial desaparecer.
Entre elas, destacam-se nomes como TOTVS (TOTS3), Locaweb (LWSA3), Intelbras (INTB3) e gigantes como Ambev (ABEV3), WEG (WEGE3) e a própria B3 (B3SA3).
A expectativa é de que a queda da Selic abra espaço para um rali em setores domésticos mais alavancados e dependentes de crédito. Historicamente, cortes de juros estão associados à valorização do Ibovespa, mas o efeito é mais concentrado em alguns segmentos.
O desempenho do índice como um todo também dependerá de fatores externos, como o apetite de investidores estrangeiros, a liquidez global e o andamento de reformas fiscais e tributárias no Brasil.
Se o Banco Central realmente iniciar um ciclo de afrouxamento em 2026, setores como varejo, construção civil, shoppings, logística e utilities tendem a ser os principais destaques da B3.
Em contrapartida, bancos, seguradoras e companhias com caixa líquido elevado podem perder espaço.
📊 Para o investidor, esse pode ser o momento de se antecipar, identificando quais empresas estão mais preparadas para capturar os benefícios de uma Selic menor.
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