‘Quem não tem, compre’ diz CEO do Banco do Brasil (BBAS3), depois de balanço
Em comparação ao Itaú, executiva também disse que o banco público pode ser melhor.
O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (15) aos 136.340,77 pontos, praticamente estável, enquanto as ações do Banco do Brasil (BBAS3) subiram +4,03% entre as maiores altas do índice hoje, quase encostando no patamar de R$ 21 por papel na máxima do dia.
A estatal contrariou o comportamento esperado pela maioria dos analistas, que reforçam os resultados fracos entregues pela instituição financeira no segundo trimestre do ano (2T25), que inclusive poluíram a lucratividade do setor bancário em 2025. Mas, BBAS3 provou que tem uma baita torcida de investidores.
Isso porque Banco do Brasil foi a ação mais negociada do pregão hoje, com giro de quase R$ 2 bilhões, sendo que 80% das ações em circulação no mercado estão nas mãos dos investidores pessoas físicas e também estrangeiros. Fora que houve pressão compradora por movimento técnico de investidores que estavam apostando na queda de BBAS3 (vendidos) e foram exercidos a zerar posições.
O que faltou para que o Ibovespa fechasse no azul era que Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) não tivessem caído levemente. Já quem derrapou mais na sessão foi BB Seguridade (BBSE3), perdendo −7,16%.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,39, queda de −0,35%. Na semana, a moeda americana também acumula desvalorização de −0,70% contra a divisa brasileira.
Os principais índices acionários em Wall Street terminaram a sexta-feira no vermelho, embora acumulem bom lucro semanal. A fraqueza hoje foi liderada principalmente por fabricantes de chips.
No destaque individual, os papéis da Applied Materials (AMAT) derreteram −14%, sendo um dos principais nomes fornecedor de equipamentos, serviços e software para as indústrias de semicondutores.
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Em comparação ao Itaú, executiva também disse que o banco público pode ser melhor.
Estatal puxa o freio em 2025, enquanto Itaú (ITUB4) mantém liderança folgada em lucratividade.