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A Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, continuou em 15% na reunião dessa quarta-feira (30) do Copom (Comitê de Política Monetária).
⚠️Isso não significa, no entanto, que não há mudanças no mundo dos investimentos.
Como mostrou o Investidor10, tem título de renda fixa pagando mais, mesmo com os juros estacionados em 15%. Veja os detalhes aqui.
Além disso, tem novidade na lista de ações que apresentam uma taxa de retorno com dividendos alta o bastante para bater a Selic. Isto é, um DY (DividendYield) superior aos atuais 15,00% da taxa básica de juros.
Segundo dados do Investidor10, 13 ações entregavam um retorno com dividendos superior a 15,00% ao ano quando a Selic chegou neste patamar, em junho.
💰Agora, contudo, são 12 ações pagadoras de dividendos que podem bater a Selic.
O número diminuiu porque Grazziotin (CGRA4) e Banese (BGIP4) passaram a contar com um DY inferior a 15%.
Já a PetroReconcavo (RECV3) entrou para o seleto rol de ações que entregam um retorno com dividendos superior à Selic.
O chamado DY (Dividend/Yield) calcula o rendimento obtido por uma ação através dos proventos distribuídos nos últimos 12 meses.
🔎 Por isso, o ranking dos maiores DY da B3 pode ajudar o investidor a recalibrar a sua carteira neste cenário de juros, mas não deve ser o único guia. Afinal, retorno passado não é garantia de retorno futuro.
Fatores como a distribuição de dividendos extraordinários e uma forte queda dos preços das ações podem impulsionar momentaneamente o DY de uma empresa, por exemplo. Por outro lado, o DY pode diminuir se o ativo tiver uma forte valorização na bolsa e os dividendos não acompanharem essa alta.
Por isso, os investidores também devem observar outros fatores antes de tomar uma decisão de investimento, como possíveis alterações na política dividendos, o desempenho do ativo nos últimos meses e as perspectivas de lucratividade para os próximos 12 meses.
O Copom manteve a taxa Selic em 15% ao ano nessa quarta-feira (31), interrompendo o ciclo de alta dos juros.
🏦 O comitê justificou a decisão dizendo que é preciso examinar os impactos dos ajustes já realizados se o atual nível dos juros é suficiente para garantir o retorno da inflação à meta, de 3% ao ano.
Contudo, ressaltou que os juros devem continuar em um patamar "significativamente contracionista por período bastante prolongado". Ou seja, juros altos por muito tempo.
De acordo com o Copom, o aperto é necessário para "assegurar a convergência da inflação à meta em ambiente de expectativas desancoradas".
O mercado avalia, então, que a taxa Selic deve continuar em 15% até o final do ano e começar a cair apenas em 2026.
O Copom também indicou, contudo, que pode voltar a subir os juros caso seja necessário.
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