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Ibovespa recua de olho em Lula e Trump, enquanto dólar perde força
Na outra ponta, o IFIX, índice de fundos imobiliários, avançava 0,43%, aos 3.586,42 pontos.
Publicado em 06/10/2025 às 13:22h - Atualizado 7 minutos atrás
Publicado em 06/10/2025 às 13:22h
Atualizado 7 minutos atrás
📉 O Ibovespa mostrava leve queda nesta segunda-feira (6), em meio à atenção redobrada dos investidores sobre as declarações recentes dos presidentes Luíz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump (Partido Republicano). Apesar do tom de cautela na Bolsa, o dólar operava em baixa, com desvalorização de 0,47%, cotado a R$ 5,31. Lá fora, o cenário é misto:
O IFIX, índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários, destoava do movimento da Bolsa e subia 0,43%, aos 3.586,42 pontos. No universo digital, as criptomoedas mantinham trajetória positiva. O Bitcoin (BTC) avançava 1,18%, enquanto o Ethereum (ETH) subia 2,48%. Na véspera, o Bitcoin alcançou uma nova máxima histórica, sendo negociado a US$ 125.500.
"Se houver continuidade da alta, o preço do Bitcoin poderá buscar os níveis um e dois da extensão de Fibo, que estão nas faixas de preços de US$ 134.160 e US$ 141.650. Os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 121.700 e 114.500", avaliou Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio.
O que mexe com o mercado
O clima nos mercados ficou mais volátil nesta segunda-feira (6), após a confirmação de que Lula e Donald Trump realizariam uma ligação ainda pela manhã. A notícia fez o Ibovespa acentuar as perdas no início do pregão.
Durante a ligação, Lula destacou o papel do Brasil como um dos três países do G20 com os quais os Estados Unidos mantêm superávit comercial, e pediu a retirada da sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros.
🗣️ Ao final da conversa, os presidentes concordaram em se encontrar pessoalmente, com Lula sugerindo que o encontro ocorra durante a Cúpula da Asean, na Malásia, e renovando o convite para a COP30, em Belém (PA).
Além disso, nesta segunda-feira (6) o Boletim Focus voltou a indicar leve alívio nas expectativas de inflação. Segundo o relatório, a previsão para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2025 passou de 4,81% para 4,80%, repetindo a tendência de queda da semana passada. Apesar da redução, o cenário ainda mostra a inflação fora da meta perseguida pelo Banco Central, que é de 3%.
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