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O Ibovespa teve um dia de extrema volatilidade nesta quinta-feira (4), ao sabor das incertezas sobre o comando e os dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4).
📈 O principal índice da B3 chegou a subir mais de 1,8% e a trocar nos 129.627 pontos na máxima do dia. Contudo, fechou com uma leve alta de 0,09% aos 127.427 pontos.
O dólar também teve um dia de altas e baixas. Foi aos R$ 5,00 na mínima do dia, o menor valor em mais de uma semana. Contudo, fechou aos R$ 5,05, com alta de 0,19%.
A Petrobras ditou boa parte do comportamento do mercado acionário brasileiro nesta quinta-feira (4). Mas, diferente do Ibovespa, não conseguiu se safar da queda.
As ações preferenciais da petroleira recuaram 1,41% e foram as mais negociadas do dia na B3. Já as ordinárias caíram 0,46%.
⛽ O baque reflete a possível troca de comando da companhia. O atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, teria se irritado com críticas vindas de integrantes do governo, como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Por isso, teria pedido uma conversa “definitiva” sobre a sua situação na empresa para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A notícia reacendeu as discussões sobre a troca do presidente da Petrobras em Brasília e um dos cotados para o cargo é o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante. Prates, no entanto, fez piada com a possibilidade nas redes sociais.
Em meio a essas discussões, no entanto, as ações da Petrobras chegaram a saltar mais de 2%, com a possibilidade de que a companhia libere os dividendos extraordinários retidos há cerca de um mês. A distribuição dos dividendos já teria sido acertada pelo governo, segundo "O Globo".
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Além da Petrobras, as outras duas maiores empresas da B3 fecharam em queda. Itaú (ITUB4) recuou 1,32% e a Vale (VALE) caiu 1,11%. Veja outras perdas:
Mas nem tudo foi mal. Afinal, o Ibovespa subiu no fim do dia. E, entre as altas, o destaque ficou com o Magazine Luiza (MGLU3), que saltou 4,73%. Veja outros ganhos do dia:
Nos Estados Unidos, as dúvidas sobre o corte dos juros continuam. Os pedidos de seguro-desemprego aceleraram, o que colocaria pressão pelo afrouxamento da política monetária. Contudo, os diretores do Fed (Federal Reserve) continuam com um tom cauteloso.
O mercado, portanto, operou com cautela, na espera de novos dados do mercado de trabalho americano. O payroll de março sai nesta sexta-feira (5). O resultado foi um dia negativo para as bolsas americanas, veja:
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