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Assim como o Brasil entrou no mapa dos grandes produtores de petróleo no início dos anos 2000 com a descoberta do pré-sal em águas profundas, o nosso vizinho sul-americano Guiana (que culturalmente mais tem a ver com o Caribe) também mudou a sua sorte em 2015, com a descoberta de 11 bilhões de barris da commodity recuperáveis.
Só que a novidade nessa história toda é que os acionistas da petroleira americana Chevron (CVX) terão acesso a uma boa fatia dessa riqueza toda, já que nesta sexta-feira (18) foi anunciada a vitória da companhia no âmbito da aquisição da Hess Corp., pelo preço de US$ 53 bilhões.
Trocando em miúdos, há mais de 20 meses a Chevron travava uma disputa de arbitragem com a sua rival Exxon Mobil (XOM) pela compra da também petroleira Hess, sobretudo, por conta de sua participação de 30% no bloco de petróleo em alto mar (offshore) chamado Stabroek, distante 190 quilômetros da costa da Guiana. A Exxon Mobil já detém fatia de 45% em Stabroek.
Só para se ter uma ideia, em 2024, a produção guianense de petróleo era de 600 mil barris por dia, enquanto a brasileira Petrobras (PETR4) produzia aproximadamente 2,7 milhões de barris por dia. A meta do governo da Guiana é aumentar esse indicador para 1,2 milhão de barris por dia até 2027.
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Nesse sentido, tanto os acionistas da Chevron quanto da Exxon Mobil poderão se beneficiar da exploração petrolífera nesse país localizado na porção norte da América do Sul, espremido entre Venezuela, a oeste, Suriname, a leste, e o Brasil, na fronteira ao sul.
Ou seja, não muito distante dessa baita descoberta de petróleo na Guiana, aqui no Brasil, a Petrobras ainda ensaia a exploração da commodity na Margem Equatorial, em águas profundas situadas a centenas de quilômetros do litoral do Amapá.
Vale destacar também que, com a incorporação da Hess pela Chevron, abriu-se uma nova vaga a ser preenchida no famoso índice acionário S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, posição abraçada pela fintech Block, empresa fundada em 2009 por Jack Dorsey, o mesmo criador da rede social Twitter, que recentemente foi comprada pelo bilionário Elon Musk e rebatizado de X.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido US$ 1 mil em Chevron (CVX) há 10 anos, hoje você teria US$ 2.503,10, já considerando o reinvestimento dos dividendos em dólar. A simulação também aponta que a Exxon Mobil (XOM) teria retornado US$ 2.136,41 nas mesmas condições.
Ambas as petroleiras americanas também mantêm suas ações diretamente negociadas na bolsa de valores brasileira através dos códigos: Chevron (CHVX34) e Exxon Mobil (EXXO34).
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