Foz do Amazonas: Petrobras (PETR4) tira dúvidas do Ibama e fica mais perto de licença

A estatal considera a região uma nova fronteira crucial para ampliar suas reservas.

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Publicado em 16/10/2025 às 12:45h - Atualizado Agora Publicado em 16/10/2025 às 12:45h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
O anúncio foi feito na última quarta-feira (15) (Imagem: Shutterstock)
O anúncio foi feito na última quarta-feira (15) (Imagem: Shutterstock)
⚠️ A Petrobras (PETR4) informou que, na quarta-feira, 15, se reuniu com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para esclarecimentos técnicos referentes ao licenciamento do bloco FZA-M-59, na bacia da Foz do Amazonas, Margem Equatorial brasileira. 
A estatal considera a região uma nova fronteira crucial para ampliar suas reservas. Segundo a empresa, as questões foram solucionadas e, ao final do encontro, o Ibama informou que “todos os pontos foram esclarecidos e que foram suficientes para dar seguimento ao processo”.
“A Petrobras prestou todos os esclarecimentos necessários ao órgão ambiental. A Petrobras segue confiante que a licença de operação será emitida em breve, como resultado do trabalho conjunto da companhia e do Ibama”, afirmou a empresa em comunicado. 
🚨 Na última terça-feira (14), o órgão emitiu um parecer técnico solicitando novos esclarecimentos sobre os planos de emergência e de proteção da fauna apresentados pela estatal. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal vem enfrentando dificuldades logísticas para manter a embarcação operacional. 
“Essa sonda é rara, uma das poucas de última geração que existem no mundo. Então é uma sonda altamente demandada”, disse a executiva a jornalistas em evento na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo ela, o afretamento da sonda representa um gasto diário em torno de R$ 4,2 milhões, incluindo o valor da diária da embarcação e as despesas operacionais. A estatal tem até 21 de outubro para dar início à perfuração do poço, se isso ocorrer dentro do prazo, o uso da sonda poderá ser prolongado. 

Por que a Margem Equatorial?

💸 Segundo a Petrobras, essa área possui um expressivo potencial petrolífero, reforçado pelas recentes descobertas de empresas que atuam em regiões vizinhas, como Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Por suas características geológicas e pelo volume estimado de reservas, a Margem Equatorial atrai a atenção tanto do setor brasileiro quanto do mercado internacional de petróleo e gás.
O Plano Estratégico 2050 e Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras prevê um investimento de US$ 3 bi nessa região nos próximos cinco anos e a perfuração de 15 poços. "Isso nos permitirá contribuir com o atendimento à demanda crescente por energia a partir de uma produção realizada com investimentos tecnológicos que garantem segurança operacional e cuidado ambiental", diz a empresa em seu site oficial.