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A assembleia de acionistas que vai decidir sobre a fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), que estava prevista para a próxima segunda-feira (14), será adiada novamente.
⚖️ A suspensão foi determinada nesta sexta-feira (11) pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), depois que acionistas minoritários reclamaram que nem todas as informações necessárias para a avaliação dos termos propostos na fusão foram publicadas pelas companhias.
Essa queixa já havia sido apresentada em junho por membros da família fundadora da Sadia, a família Fontana, o que levou a um primeiro adiamento da assembleia. E, agora, foi renovada pela Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BBAS3).
A Previ alegou que, embora tenham publicado novas informações depois da queixa da família Fontana, Marfrig e BRF ainda não apresentaram todos os dados necessários para a completa compreensão do preço base de cada companhia e do racional econômico utilizado na na relação de troca proposta na fusão.
A Superintendência de Relações com Empresas da CVM concordou com a queixa, dizendo que "a BRF ocultou todos os dados numéricos das projeções e estimativas usadas nos cálculos das avaliações". Por isso, recomendou que o colegiado da CVM adiasse novamente a assembleia sobre a fusão, o que aconteceu nesta sexta-feira (11).
🗓️ Com isso, a assembleia, que foi originalmente marcada para o dia 18 de junho e depois remarcada para 14 de julho, agora só deve ocorrer em agosto.
Vale lembrar que a fusão entre Marfrig e BRF também enfrenta empecilhos no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). É que a Minerva (BEEF3) foi ao órgão contra a fusão, dizendo que a transação deve reduzir a concorrência no mercado de processados de carne bovina, especialmente de hambúrgueres, almôndegas e quibe no ramo de foodservice (fornecimento para restaurantes).
Marfrig e BRF anunciaram a intenção de combinar os seus negócios em maio, criando a MBRF.
💲 Pela proposta de fusão, a Marfrig vai incorporar todas as ações da BRF. Com isso, a BRF vai se tornar uma subsidiária da Marfrig. E seus investidores vão receber 0,8521 ações ordinárias de emissão da Marfrig para cada ação da BRF detida no dia de fechamento da operação.
Caso tenha 100 ações da BRF, por exemplo, o acionista receberá 85 ações da Marfrig.
Além disso, as companhias prometem distribuir mais de R$ 6 bilhões em dividendos, sendo R$ 3,52 bilhões da BRF e R$ 2,5 bilhões da Marfrig.
Acionistas minoritários, no entanto, têm questionado esses valores. A família fundadora da Sadia, por exemplo, já disse que esses termos de troca são "indefensáveis".
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A paralisação ocorre após uma representação apresentada pela gestora Latache Capital, acionista minoritária da BRF.