21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
🚨 O Ibovespa registrou sua segunda queda consecutiva nesta terça-feira (8), encerrando o pregão com recuo de 0,13%, aos 139.302,85 pontos — o que representa uma perda de 186,85 pontos.
O resultado refletiu o clima de cautela nos mercados globais, influenciado por falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre novas tarifas comerciais, além de declarações locais do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Enquanto isso, o dólar comercial também recuou, com queda de 0,59%, cotado a R$ 5,445, e os contratos de juros futuros (DIs) encerraram o dia sem direção única, refletindo a combinação entre ambiente externo desafiador e ruídos políticos internos.
Os mercados norte-americanos fecharam sem força, diante de novas sinalizações de Trump, que reafirmou que a nova rodada de tarifas de importação entrará em vigor em 1º de agosto.
O posicionamento do presidente acentuou o clima de incerteza global, já que investidores seguem confusos sobre o escopo, a abrangência e os possíveis impactos da medida.
“Nem sei se alguém entende exatamente o que foi anunciado hoje e o que realmente será implementado”, afirmou Adam Parker, CEO da Trivariate Research, em entrevista à CNBC.
Esse ambiente influenciou diretamente o humor no Brasil, onde o Ibovespa também mostrou falta de tração, acompanhando o desempenho oscilante de Wall Street.
No front doméstico, os mercados repercutiram declarações do ministro da Fazenda.
Fernando Haddad reiterou que o governo está negociando um acordo bilateral com os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que alertou para os riscos fiscais, caso os três Poderes extrapolem seus limites em relação aos gastos.
➡️ Leia mais: Lula lidera 1º turno com folga, mas empata com Bolsonaro no 2º turno, diz pesquisa
Haddad também comentou sobre o papel do Congresso, dizendo que “quando um não quer, dois não brigam”, em referência ao recente embate sobre o IOF.
Já Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, enfatizou a importância da comunicação institucional como instrumento para ampliar a eficácia da política monetária.
Segundo ele, é necessário “desentupir os canais de transmissão” da política de juros.
Apesar do desempenho fraco do índice como um todo, algumas ações ajudaram a atenuar a queda do Ibovespa:
O setor de frigoríficos também brilhou. A BRF (BRFS3) avançou 1,93% após vitória judicial que permite a realização da assembleia que votará a fusão com a Marfrig (MRFG3), que por sua vez subiu 2,33%.
A Minerva (BEEF3) foi destaque, com valorização de 8,22% no dia.
O desempenho dos bancos e do setor varejista foi instável:
No varejo, Magazine Luiza (MGLU3) caiu 2,31%, enquanto Lojas Renner (LREN3) teve leve alta de 0,10%.
A reação do setor de consumo foi negativa após os dados de vendas do varejo em maio, divulgados nesta terça-feira, apontarem resultado abaixo das expectativas.
A leitura do mercado é de que o setor segue pressionado por juros altos e apenas parcialmente beneficiado por estímulos à demanda.
➡️ Leia mais: Justiça autoriza simulado da Petrobras (PETR4) na Foz do Amazonas
Com agenda esvaziada nesta quarta-feira (10), os investidores voltam suas atenções para a divulgação da ata da última reunião do FOMC (Federal Reserve), que pode trazer pistas sobre o momento e a intensidade dos cortes de juros nos Estados Unidos.
Apesar do feriado estadual em São Paulo (Revolução Constitucionalista), a B3 seguirá com funcionamento normal, conforme novo posicionamento adotado pela bolsa, que fecha apenas em feriados nacionais.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores