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O Ibovespa fechou praticamente estável nesta segunda-feira (3), diante da expectativa pelo Copom (Comitê de Política Monetária) e da preocupação com a tragédia no Rio Grande do Sul.
📉 O principal índice da B3 até ensaiou uma alta, mas perdeu força e acabou o dia com uma leve queda de 0,03%, aos 128.465 pontos. Já o dólar subiu 0,07%, a R$ 5,07, interrompendo uma sequência de duas quedas consecutivas.
O cenário doméstico pesou sob o Ibovespa. Afinal, o Copom volta a se reunir nesta terça (7) e quarta-feira (8) para decidir o rumo da taxa Selic e o mercado acredita que o ritmo de corte dos juros pode diminuir.
💲 O Copom vem fazendo cortes de 0,5 ponto percentual na Selic desde agosto de 2023, mas o mercado acredita que o corte pode ser de 0,25 ponto percentual desta vez, devido ao aumento das incertezas fiscais e dos riscos geopolíticos globais.
A Selic está em 10,75% atualmente e deve acabar o ano acima dos 9%, na avaliação do mercado. Os analistas consultados pelo Boletim Focus elevaram a projeção para a Selic final de 2024 de 9,5% para 9,63% nesta semana.
Além disso, o mercado acompanha as chuvas no Rio Grande do Sul, que já deixaram dezenas de mortos e também têm afetado uma série de negócios. Mais de dez empresas listadas na B3, além de dez indústrias de carnes, tiveram suas operações afetadas.
Já nos Estados Unidos, o clima é de mais confiança. Afinal, o Fed (Federal Reserve) descartou novas altas dos juros e os últimos dados econômicos reforçaram essa perspectiva. Veja o fechamento desta segunda-feira (6):
O Ibovespa caiu mesmo com Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) subindo, na esteira da alta dos preços do petróleo e do minério de ferro, respectivamente. As ações preferenciais da Petrobras avançaram 0,68% e as ordinárias, 0,50%. Já a Vale subiu 0,30%.
Veja outras altas do dia:
Os maiores destaques do dia, contudo, foram baixistas. A Braskem (BRKM5), por exemplo, desabou 14,53% diante da notícia de que a Adnoc desistiu de comprar a participação da Novonor na companhia. E a Kora Saúde (KRSA3) derreteu 14,12% depois que seus controladores anunciaram a intenção de tirar a empresa do Novo Mercado da B3.
O dia também foi de perdas para os frigoríficos, seja por causa do impacto das chuvas no Rio Grande do Sul nas operações ou pela revisão das recomendações dos bancos. Marfrig (MRFG3) recuou 4,92%; Minerva (BEEF3), -3,69%; e BRF (BRFS3), -3,23%.
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