Ibovespa alcança os 144 mil pontos pela 1ª vez na história

📈 O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, alcançou nesta quinta-feira (11) a marca histórica de 144 mil pontos pela 1ª vez. Às 11h40, horário de Brasília, o índice cravou os 144.012,50 pontos.

O novo patamar supera o recorde anterior de 143.409 pontos, registrado na última sexta-feira (6). Já o dólar, no mesmo horário, recuava 0,28%, cotado a R$ 5,38.

Por aqui, o IFIX, índice de fundos imobiliários, subia 0,13%, aos 3.519,16 mil pontos. No lado das principais criptomoedas, o cenário é positivo: numa ponta, o Bitcoin (BTC) subia 0,15%, e na outra, o Ethereum (ETH) avançava 0,03%. Lá fora, o cenário também é bom, com:

• Dow Jones: +1,18%;
• S&P 500: +0,65%;
• Nasdaq: +0,55%.

O que mexe com o mercado

O julgamento em andamento no STF (Supremo Tribunal Federal) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desperta atenção institucional no Brasil. A definição de votos ou posições mais claras no processo jurídico aquece o ambiente político nesta quinta-feira (11) já que o julgamento está na reta final.

👀 Fora do país, os dados de inflação nos EUA registraram altas moderadas, dentro do que o mercado esperava, o que sustenta a crença de que o Federal Reserve poderá anunciar cortes de juros a partir de setembro. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,4% em agosto, após ter avançado 0,2% em julho. Em 12 meses, até agosto, o indicador acumula alta de 2,9%, o maior resultado desde janeiro.

Para André Valério, economista sênior do Inter, apesar de alguns sinais que pedem cautela, o resultado da inflação nos EUA "não deve mudar o pensamento do Fed, que se mostra focado no desempenho do mercado de trabalho. Considerando os últimos dados de emprego, o Fed deverá iniciar o ciclo de cortes na próxima reunião do dia 17, com um corte inicial de 25 pontos base e sinalizar uma sequência de cortes."

Além disso, quando excluídos os componentes mais voláteis, como alimentos e energia, o núcleo do CPI registrou elevação de 0,3%, repetindo a variação de julho. Em termos anuais, o núcleo subiu 3,1%, mantendo o mesmo nível do mês passado. Lá fora, o BCE (Banco Central Europeu) manteve a taxa de juros e elevou a previsão de crescimento para 2025.

Veja também as maiores altas do Ibovespa

• MGLU3: +5,84% a R$ 9,79;
• CYRE3: +3,68% a R$ 30,18;
• VIVA3: +3,44% a R$ 28,60;
• BHIA3: +3,05% a R$ 4,39;
• CEAB3: +3,03% a R$ 18,00;

E as maiores baixas

• CXSE3: -1,54% a R$ 14,03;
• WEGE3: -0,99% a R$ 36,91;
• PRIO3: -0,66% a R$ 37,38;
• PETR3: -0,52% a R$ 34,23;
• BRAV3: -0,49% a R$ 18,31.