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Prio (PRIO3) concluiu nesta terça-feira (11) a aquisição de 40% de participação e da operação dos Campos de Peregrino e Pitangoia, exploração de
petróleo em alto mar na Bacia de Campos, na costa do Rio de Janeiro.
Até então, o Campo de Peregrino era a maior fonte de exploração da commodity pela petroleira
Equnor (EQNR) fora da Noruega, com produção diária de 110 mil barris.
Só que, após condições precedentes e aprovações, a brasileira
PRIO3, que já detinha fatia de 40%, agora é dona de 80% do ativo e passa a comandar a operação. Trata-se da primeira etapa, uma vez que ainda se pode adquirir a fatia remanescente de 20% na segunda etapa prevista para meados de 2026.
Em termos de valores, a compra de 40% de Campo de Peregrino saiu por US$ 1,54 bilhão, já considerando os devidos ajustes de preços contados a partir de 1º de janeiro de 2024 e juros, porém, não incluindo valores referentes a qualquer ressarcimento relativo à interdição do ativo, assunto que será tratado ao longo dos próximos meses.
PRIO3 produzindo mais
Desde já, começa a ser contabilizado a favor da Prio o resultado econômico proveniente da participação de 40% no Campo de Peregrino. A petroleira nacional também assume a operação do ativo, ainda em modelo de consórcio com a norueguesa
Equinor (E1QN34).
Para a diretoria da Prio, a aquisição do Campo de Peregrino representa mais um avanço na estratégia de crescimento da petroleira júnior, baseada na compra e redesenvolvimento de campos de exploração de petróleo maduros.
"Esta transação adicionará cerca de 40 mil barris por dia da commodity à produção da companhia, elevando a produção total para mais de 150 mil barris diários", destaca o fato relevante divulgado.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
PRIO3 há dez anos, hoje você teria
R$ 200.122,90, já considerando o reinvestimento dos
dividendos. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 3.357,40 nas mesmas condições.