O Ibovespa fechou nesta quarta-feira (3) aos 139.863,63 pontos, queda de −0,34%, sendo a principal narrativa do dia a queda em bloco das petroleiras, em especial, as ações da Petrobras (PETR4) recuando −0,89%.
Afinal de contas, os preços do petróleo no mercado internacional tiveram forte baixa hoje, após o cartel composto pelos países maiores produtores da commodity, conhecido como Opep, aumentar a oferta. A referência do Brent derrapou −2,31% na bolsa de Londres, aos US$ 67,54 por barril.
Outro vilão que tirou os 140 mil pontos do Ibovespa foi o setor bancário, já que as instituições financeiras brasileiras têm sido questionadas pelos Estados Unidos sobre o cumprimento da Lei Magnitsky. Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) cederam −0,87% e −0,69%, respectivamente.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,45, baixa de −0,40%, já que voltaram a pesar a favor da moeda brasileira as apostas de cortes de juros nos EUA diante de dados alarmantes na economia por lá, enquanto a nossa taxa Selic ainda deve permanecer em 15% ao ano, o que favorece o câmbio forte no Brasil.
As ações americanas (stocks) até conseguiram imprimir um fechamento positivo em Wall Street hoje, em boa parte graças ao rali das ações da Alphabet, a holding dona do Google (GOOGL), após vitória no tribunal que garante a posse da ferramenta de busca Chrome.
Todavia, as incertezas econômicas seguem no radar dos investidores globais, uma vez que o mercado de trabalho nos EUA teve o seu pior resultado em 10 meses, níveis semelhantes à pandemia de Covid-19, situação que dá ainda mais destaque aos números do payroll de agosto que saem no próximo dia 5 de agosto.
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Estatal pegará emprestado US$ 2 bilhões com investidores globais, remunerando juros prefixados.
Nova emissão de títulos globais deve ajudar estatal a financiar atividades corporativas gerais.
