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Petrobras (PETR4) enviou ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) um ofício informando que o custo estimado para perfurar o primeiro poço na Margem Equatorial, na bacia da Foz do Amazonas, é de R$ 793,2 milhões, de quatro poços previstos. Esse valor inclui despesas de implantação, seguro, licenciamento ambiental e programas de mitigação de impactos.
Em construção desse valor, o maior custo apontado envolve os planos, programas e projetos de mitigação, estimados em R$ 46,7 milhões. A Petrobras esclareceu ainda que os valores foram originalmente calculados em dólar, à cotação de R$ 5,40 por unidade. Outros custos previstos envolvem controle de poluição, educação ambiental para trabalhadores, gerenciamento de resíduos da perfuração, entre outros.
Petrobras mais perto de licença
Antes desse envio de valores, o Ibama havia solicitado esclarecimentos adicionais à Petrobras, após realizar uma APO (Avaliação Pré-Operacional). Segundo a empresa, as questões foram solucionadas e, ao final do encontro, o Ibama informou que “todos os pontos foram esclarecidos e que foram suficientes para dar seguimento ao processo”.
🚨 “A Petrobras prestou todos os esclarecimentos necessários ao órgão ambiental. A Petrobras segue confiante que a licença de operação será emitida em breve, como resultado do trabalho conjunto da companhia e do Ibama”, afirmou a empresa em comunicado.
Lembrando que o Plano Estratégico 2050 e Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras prevê um investimento de US$ 3 bi na Margem Equatorial nos próximos cinco anos e a perfuração de 15 poços. "Isso nos permitirá contribuir com o atendimento à demanda crescente por energia a partir de uma produção realizada com investimentos tecnológicos que garantem segurança operacional e cuidado ambiental", diz a empresa em seu site oficial.