Petrobras (PETR4): CGU pede ao Ibama dados sobre licença da Foz do Amazonas
Segundo a "CNN", pedido foi feito dois dias depois de o presidente Lula reclamar do "lenga-lenga" do caso.
🛢️ Nesta sexta-feira (28), a Petrobras (PETR4) informou que o Campo de Mero, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, alcançou um recorde de produção de 500 mil barris por dia. Com esse feito, o campo se junta a outros dois da estatal que já ultrapassaram essa marca. Mero está situado no bloco de Libra, em águas ultraprofundas (2.100 metros de profundidade), a 180 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro.
Em 2013, o bloco foi adquirido pelo Consórcio de Libra, sendo a Petrobras a operadora com 38,6% de participação, em colaboração com a Shell Brasil (19,3%), a TotalEnergies (19,3%), as empresas chinesas CNOOC (9,65%) e CNPC (9,65%), e a Pré-Sal Petróleo (PPSA) (3,5%), representando a União. Este foi o primeiro contrato estabelecido sob o regime de partilha de produção no país.
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“Desde que extraiu seu primeiro óleo, a produção de Mero é marcada por avanços tecnológicos, inovação e recordes de produção. A marca de 500 mil barris diários é fruto do trabalho de várias áreas e das novas tecnologias utilizadas nos nossos projetos e no dia a dia de nossas operações”, disse Magda Chambriard, presidente da Petrobras.
💰 Atualmente, quatro plataformas operam no campo. A Petrobras disse ainda que a quinta FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência), denominada Alexandre de Gusmão, iniciará suas operações em 2025. A unidade deixou a China em dezembro de 2024. Com a adição da nova plataforma, a capacidade de produção instalada do campo aumentará para 770 mil barris de petróleo por dia.
Vale citar que a empresa também comunicou, na última segunda-feira (24), que o Campo de Búzios, também no pré-sal da Bacia de Santos, atingiu o recorde de 800 mil barris, após o início das operações da plataforma Almirante Tamandaré. A estatal declarou que o pré-sal corresponde atualmente a 81% da produção total da companhia.
Segundo a "CNN", pedido foi feito dois dias depois de o presidente Lula reclamar do "lenga-lenga" do caso.
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