Oil&Gás em alta? Conheça as 4 ações pagadoras de dividendos favoritas do Itaú BBA

De acordo com os analistas, a Petrobras se destaca por oferecer proteção robusta ao investidor em dividendos.

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Publicado em 22/04/2025 às 17:42h - Atualizado 9 minutos atrás Publicado em 22/04/2025 às 17:42h Atualizado 9 minutos atrás por Matheus Silva
Para quem busca proteção contra a volatilidade da commodity, o BBA sugere Vibra Energia e Ultrapar (Imagem: Shutterstock)

🚨 O Itaú BBA divulgou nesta terça-feira (22), suas quatro ações preferidas no setor de óleo e gás, com foco em empresas defensivas, com forte geração de caixa, boa distribuição de dividendos e menor sensibilidade às oscilações do preço internacional do petróleo.

As escolhas da instituição são: Petrobras (PETR4), Vibra Energia (VBBR3), Ultrapar (UGPA3) e Prio (PRIO3).

Petrobras: dividendos e disciplina financeira

De acordo com os analistas Monique Greco e Eric de Mello, a Petrobras se destaca por oferecer proteção robusta ao investidor em dividendos, combinada com baixa alavancagem, mesmo em cenários de petróleo abaixo dos patamares atuais.

O BBA estima que, com o petróleo a US$ 65 por barril, a Petrobras pode entregar um dividend yield de 12% em 2025.

A recente redução de preços do diesel, anunciada no dia 18 de abril, é vista como um movimento técnico que reajusta os preços à faixa de referência, eliminando oportunidades de arbitragem para importadores.

A queda de R$ 0,12 por litro no diesel A levou o valor médio para R$ 3,43 por litro nas refinarias.

Considerando a mistura obrigatória com 14% de biodiesel no diesel B vendido nos postos, a Petrobras passou a contribuir com R$ 2,95 por litro, uma redução de R$ 0,10 no preço final ao consumidor.

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Vibra e Ultrapar: exposição reduzida ao petróleo

Para quem busca proteção contra a volatilidade da commodity, o BBA sugere Vibra Energia e Ultrapar, dois nomes com menor dependência direta do preço do petróleo.

Os analistas destacam que essas companhias estão passando por melhorias estruturais, como ganho de eficiência e reestruturação operacional.

Apesar disso, ainda podem enfrentar volatilidade no curto prazo, em função das oscilações de estoque e das dinâmicas de importação.

Prio: eficiência e geração de caixa

Por fim, a Prio — antiga PetroRio — aparece como a empresa com maior resiliência em cenários de petróleo mais fraco.

O Itaú BBA projeta que, mesmo com o barril a US$ 65, a petroleira júnior deve operar com um rendimento de fluxo de caixa livre (FCFE) de 14%, o maior entre seus pares.

💰 Segundo os analistas do banco, a combinação de baixo custo de produção, eficiência operacional e expansão controlada faz da Prio uma opção atrativa para investidores que buscam crescimento com disciplina financeira.