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📉 O Ifix (índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados da B3) derrapou 2,58% em setembro e bateu agora em outubro seu fundo do poço em 2024, com fechamento de 3.278,30 pontos ante os 3.314,09 pontos no início do ano.
Conforme o analista Luis Assis, da Genial Investimentos, é preciso escolher o tipo de fundo imobiliário (FII) mais adequado para o cenário atual de juros elevados no Brasil, para que o investidor continue aproveitando os dividendos mensais dos FIIs, mas sem ver a sua cota apanhando tanto na bolsa de valores brasileira.
"Aproveitamos desta volatilidade recente do Ifix para fazer algumas movimentações para fundos de papéis ou recebíveis que consideramos mais atrativos, com uma leve redução na exposição dos fundos do tipo tijolo", afirma o analista, em relatório divulgado nesta quarta-feira (2).
Embora o mercado de ações esteja mais animado com a recente melhora da nota de crédito do Brasil, que está apenas a um passo do tão aguardado "grau de investimento", fato é que os fundos imobiliários do tipo tijolo ainda podem sofrer mais nos próximos meses devido ao ciclo altista da taxa Selic.
A expectativa da Genial é de que devemos ver mais aumentos na taxa básica de juros até o primeiro trimestre de 2025, com um pico na Selic de 12% ao ano e fechando 2024 em 11,50% ao ano.
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Segundo Assis, neste cenário, há o favorecimento de ativos de crédito, os fundos com carteiras de CRIs (que já perdura há anos), de forma que é preciso ter cautela com o espaço dado aos FIIs de tijolo dentro da carteira de investimentos.
Dessa maneira, a corretora recomenda reduzir a exposição nos seguintes fundos imobiliários: TRX Real State (TRXF11) e AF Invest (AFHI11).
🏆 Por outro lado, a Genial dá destaque para o fundo de papel RBR Rendimento High Grade (RBRR11), que passa a ser a principal escolha da corretora em outubro de 2024.
Outros dois nomes que também valem a pena aumentar os aportes agora são: SPX Syn Mult (SPXS11) e Kinea Securities (KNSC11).
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O objetivo do RBRR11 é investir o dinheiro de seus cotistas em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que são títulos de renda fixa com lastro imobiliário, que tenham boa qualidade de crédito e boas garantias.
Sua carteira de CRIs é composta por 40 ativos: 8% deles são indexados ao CDI e 92% à inflação, com taxas médias de CDI+ 2,6% ao ano e IPCA+ 7,9% ao ano, apresentando vencimento médio de 3,6 anos e LTV (valor vitalício) de 57%.
Tal fundo de papel ou recebíveis é composto por devedores com boa qualidade de crédito, como: Brookfield (B1AM34), Rede D’Or (RDOR3) e Direcional (DIRR3). Vale destacar que 56% das garantias dos títulos de renda fixa estão localizadas em regiões de alto padrão.
"Nossa tese de recomendação do RBRR11 se baseia na qualidade dos devedores e das operações, que possuem garantias localizadas em regiões nobres de São Paulo, como Pinheiros, Jardins e Faria Lima. Além disso, o fundo vem sendo negociado com um carrego próximo de IPCA + 8,6% líquidos", afirma Assis.
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