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O dólar voltou a subir forte nesta quarta-feira (17), diante de incertezas sobre o cenário fiscal brasileiro. Ainda assim, o Ibovespa teve um dia positivo.
📈 O principal índice da B3 subiu 0,26% e fechou aos 129.450 pontos, no maior nível em mais de três meses. Já o dólar disparou 1% e terminou o dia negociada a R$ 5,48, o maior valor em duas semanas.
A alta do dólar ocorre na esteira de novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as contas públicas.
💲 Em entrevista veiculada na noite de terça-feira (16) pela "TV Record", Lula voltou a dizer que está comprometido com o arcabouço fiscal. Porém, preocupou o mercado ao falar que o governo não é obrigado a cumprir as metas fiscais se tiver coisas mais importantes a fazer.
O governo tem uma meta de déficit zero para 2024, mas Lula disse ainda que um rombo de 0,1% ou 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto) não seria um problema se o país estivesse crescendo.
As eleições americanas também têm ajudado a valorizar o dólar, sobretudo depois do atentado que elevou as apostas na vitória de Donald Trump.
Além disso, os mercados reagiram nesta quarta-feira (17) à possibilidade de o governo dos Estados Unidos endurecer as restrições comerciais à China, especialmente no que diz respeito a artigos de tecnologia avançada.
Diante disso, gigantes da tecnologia recuaram e pesaram sob as bolsas americanas. Só a Nvidia (NVDC34) caiu 6,64% nesta quarta-feira (17). Veja o fechamento das bolsas:
Os bancos subiram em bloco e ajudaram o Ibovespa nesta quarta-feira (17). O Bradesco (BBDC4), por exemplo, ganhou 1,19% e o Itaú (ITUB4) subiu 1,09%.
A Petrobras (PETR4) também fechou em alta (+0,52%), com a subida dos preços do petróleo.
Destaque ainda para a Usiminas (USIM5), que saltou 5,04% depois da BlackRock elevar a participação na empresa e o Bradesco BBI reiterar a recomendação de compra para o papel.
Veja outras altas do dia:
Por outro lado, a Vale (VALE3) recuou 0,93% mesmo depois de apresentar dados de produção melhores do que o esperado pelo mercado no segundo trimestre de 2024.
Mas o maior tombo do dia na B3 foi da Oi (OIBR3), que derreteu 14,09%, em meio ao leilão de sua unidade de banda larga.
Veja outras quedas do dia:
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