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O Ibovespa subiu forte e o dólar caiu nesta segunda-feira (14), diante da notícia de que o governo deve cortar gastos para cumprir as metas fiscais.
📈 O principal índice da B3 chegou a oscilar no início da sessão, mas disparou no período da tarde e fechou com alta de 0,78%. Com isso, ganhou mais de mil pontos e fechou aos 131.005 pontos, o maior patamar em quase uma semana.
Já o dólar caiu 0,58% e terminou o dia negociado a R$ 5,58, depois de dois pregões fechando acima de R$ 5,60.
✂️ O mercado respirou aliviado nesta segunda-feira (14) porque, depois de muitos questionamentos sobre a situação fiscal brasileira, o governo estaria preparando um "pacote relevante" de revisão de gastos, segundo o "Valor Econômico".
Além disso, o próximo presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem uma visão clara de que "a política fiscal e monetária devem trabalhar em harmonia".
Haddad, por sua vez, voltou a destacar a força da economia brasileira nesta segunda-feira (14). Afinal, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC) subiu 0,23% em agosto, acima do esperado.
Nos Estados Unidos, as bolsas também subiram, só que impulsionadas pela expectativa em torno da temporada de balanços do terceiro trimestre. Veja o fechamento:
Os bancos ajudaram o Ibovespa nesta segunda-feira (14), diante de um alívio na curva de juros. Destaque para o Bradesco (BBDC4), que avançou 1,49%.
Já a Petrobras (PETR4) fechou em alta de 0,24%, depois de um dia de volatilidade e muitos anúncios. A companhia admitiu, por exemplo, a possibilidade de mudar a política de distribuição de dividendos extraordinários e cortou o preço do gás para distribuidoras.
A maior valorização do dia no Ibovespa, por sua vez, foi do Assaí (ASAI3). As ações do varejista saltaram 6,25% depois que a Receita Federal cancelou a tomada de quase R$ 1,3 bilhão da companhia.
Veja outras altas do dia:
A Vale (VALE3), por outro lado, fechou em queda de 0,32%, mesmo diante da recuperação dos preços do minério de ferro no exterior.
As petroleiras juniores da B3 também caíram, na esteira dos preços internacionais do petróleo. A Prio (PRIO3), por exemplo, recuou 1,88% e a PetroReconcavo (RECV3), -1,59%.
Já a Sequoia (SEQL3) afundou 9,35% depois de pedir recuperação extrajudicial.
Veja outras baixas do dia:
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