🤑 Desde agosto passado, o Ibovespa não fechava um mês no azul, mas em janeiro de 2025, o principal índice acionário brasileiro teve valorização de +4,86%. Todavia, o último pregão do mês nesta sexta-feira (31) ficou no território negativo, com baixa de 0,61%, cravando dos 126.134,94 pontos.
Até Ibovespa poderia ter celebrado ainda mais, já que chegou a bater a máxima diária de 127.531,99 pontos, por volta das 11h da manhã (horário de Brasília), porém acabou devolvendo os ganhos à medida que as ações brasileiras também seguiram o mau-humor dos mercados no exterior.
O dólar manteve sua sequência de quedas e fechou o mês de janeiro cotado a R$ 5,83, fazendo com que o real brasileiro acumule o seu maior poder de compra mensal desde junho de 2023, mediante a desvalorização de −5,56% da moeda americana.
Entre os grandes nomes que movimentaram o pregão, os papéis da Petrobras (PETR4) tiveram ligeira alta de +0,80%, por volta de R$ 37,69 cada, com investidores reagindo ao reajuste no preço médio do diesel em mais de 6% nas refinarias da estatal.
💸 As ações americanas foram contaminadas pelas incertezas econômicas desencadeadas pela decisão do presidente dos Estados Unidos Donald Trump de implementar tarifas comerciais de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México já a partir do próximo sábado.
Vale lembrar que o Tio Sam já importou quase 4,6 milhões de barris de petróleo diariamente dos canadenses ao norte em outubro e 563 mil barris dos mexicanos ao sul, conforme a Administração de Informações sobre Energia do país.
Veja o fechamento dos principais índices acionários americanos:
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Mesmo com Ibovespa caindo quase −1% no pregão, algumas ações brasileiras conseguiram se manter no terreno positivo até o fim do dia, com destaque para a Totvs (TOTS3), que saltou mais de +4%.
🤖 Para quem não está por dentro do assunto, a companhia de tecnologia entrou na disputa pela Linx, especializada em software para o varejo, e está atualmente nas mãos da também brasileira Stone (STOC31), relevante no mercado de pagamentos.
Oficialmente, a Totvs afirma que, apesar de avaliar oportunidades globalmente, não participa ativamente de discussões sobre a compra da Linx.
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Encabeçando a lista de perdedoras do dia, as ações Vibra Energia (VBBR3) cederam mais de −5%, tendo como pano de fundo um relatório do banco americano Goldman Sachs que rebaixou a recomendação da distribuidora de combustíveis.
⛽ Os gringos expressaram preocupações em relação aos resultados da distribuidora em 2025, o que impactou negativamente o valor das ações.
No relatório, também foi destacado que a Vibra Energia está mais endividada por causa dessa compra, o que deve dificultar o pagamento de dividendos por um tempo.
Esse é o primeiro reajuste no combustível mais consumido do país desde dezembro de 2023.
No governo, avalia-se a possibilidade de reduzir tarifas de importação para alguns produtos como forma de conter os aumentos.
