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🚀Não foi apenas o Ibovespa que bateu sua máxima de todos os tempos nesta semana, já que outros dez índices de ações da B3, a bolsa brasileira, também chegaram lá, conforme levantamento divulgado nesta terça-feira (20) por Einar Riveiro, sócio da consultoria Elos Ayta.
Em meio ao grande otimismo do mercado com as empresas brasileiras, o destaque ficou com o Índice de Ações do Setor Financeiro (IFNC), teve o melhor desempenho em agosto (+13,78%), além de acumular valorização em 12 meses de 22,65%.
A título de comparação, o Ibovespa – índice que traz as ações mais negociadas do Brasil – teve valorização de 6,37% no mês, e soma ganhos de 17,65% desde agosto de 2023.
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👑No entanto, foi o Ibovespa Smart Dividendos (IBSD) que apresenta o maior lucro em 12 meses (+22,95%) entre os 11 índices da B3 que tiveram a melhor performance no mês.
Quando analisado o ano de 2024, o melhor desempenho foi do Índice de Utilidades Públicas (UTIL), que subiu 7,40%. Assim, integram esse índice empresas ligadas aos setores de saneamento e energia elétrica, como, por exemplo, a Auren (AURE3).
Além do Ibovespa, os índices que registraram suas maiores pontuações históricas em 19 de agosto foram:
"Esses índices representam uma variedade de setores, sugerindo que o movimento de alta foi bastante disseminado entre diferentes segmentos da economia", comenta o consultador de dados financeiros.
Entre os 16 índices restantes que não atingiram novas máximas, três deles – IBRX, IFIL e IFIX – chegaram a seus picos mais recentes em 2024, destacando um desempenho robusto no curto prazo.
Outros oito índices estão a menos de 10% de seus máximos históricos, sugerindo que novas quebras de recordes podem estar próximas.
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😨No entanto, cinco índices continuam distantes de seus melhores desempenhos, com quedas superiores a 20%.
O ICON (Índice de Consumo), por exemplo, está 47,13% abaixo do seu recorde registrado em 23 de janeiro de 2020, o que reflete os desafios enfrentados pelo setor de consumo nos últimos anos.
O cenário atual mostra um mercado acionário resiliente, com vários índices registrando desempenhos robustos.
📌"A bolsa brasileira está extremamente descontada se comparada com nossos pares, os mercados emergentes. Por exemplo, a média histórica de Preço sobre o Lucro das ações brasileiras é de 11 vezes, mas atualmente estamos negociando a patamares inferiores a 8 vezes", afirma Marcos Moreira, sócio da WMS Capital.
A recuperação do IFNC em agosto, e o desempenho consistente do IBSD nos últimos 12 meses, indicam uma confiança renovada nos setores financeiro e de dividendos, respectivamente.
Contudo, setores como o de consumo ainda enfrentam dificuldades para recuperar suas máximas históricas.
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