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O Ibovespa fechou em queda de 0,69% nesta segunda-feira (30), aos 131.816 pontos. Com isso, voltou a ter um mês de perdas.
📉 O principal índice de B3 caiu 3,08% no acumulado de setembro, interrompendo uma sequência de três meses consecutivos de ganhos que o levou a patamares recordes no final de agosto.
Com isso, o saldo do ano inverteu para o Ibovespa, de uma alta de 1,3% para uma queda de 1,77%. Veja a evolução mensal do índice em 2024:
O resultado da bolsa neste mês reflete, sobretudo, a preocupação com a situação fiscal, a inflação e os juros brasileiros. Afinal, o mercado continuou a monitorar as contas públicas, mas também se surpreendeu com o tom duro adotado pelo Copom na sua última reunião, quando a taxa Selic subiu para 10,75% ao ano.
Diante disso e de riscos inflacionários como a seca, o mercado prevê novas altas para a Selic em 2024. De acordo com o Boletim Focus, a expectativa é de que a taxa básica de juros termine o ano em 11,75% e que a inflação marque 4,37%.
💵 O dólar, por outro lado, subiu 0,19% nesta segunda-feira (30) e terminou o dia negociado a R$ 5,44. Ainda assim, garantiu um recuou de 3,32% no mês.
O recuo mensal foi o maior desde junho de 2023 e se deve muito ao corte dos juros americanos, que elevou o apetite dos investidores globais a ativos de maior risco como os de países emergentes.
No ano, no entanto, a moeda ainda acumula uma alta de 12,2% frente ao real.
Diferente do Ibovespa, as bolsas americanas fecharam no azul nesta segunda-feira (30). A alta veio depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que os juros dos Estados Unidos podem cair mais duas vezes em 2024.
Veja o fechamento do dia:
O dia foi de perdas generalizadas na B3. A Vale (VALE3), por exemplo, subiu na maior parte da sessão impulsionada pelos estímulos à economia chinesa, mas acabou fechando com queda de 0,70%.
Já a Petrobras (PETR4) caiu 0,28%, acompanhando os preços internacionais do petróleo.
O dia também foi negativo para os bancos. O Itaú (ITUB4), por exemplo, perdeu 1,77% e o Bradesco (BBDC4), -1,61%.
O destaque, no entanto, foi do Assaí (ASAI3), que derreteu 8% depois que a Receita Federal reteve R$ 1,26 bilhão da companhia por causa de contingências tributárias ligadas ao Grupo GPA (PCAR3). O GPA caiu 1,05% na B3.
Veja outras baixas do dia:
A Vamos (VAMO3), por outro lado, subiu 1,69% diante da proposta da sua controladora, a Simpar, de reestruturar a companhia, por meio da combinação das operações da Vamos Concessionárias com a Automob.
Já a Azul (AZUL4) saltou 4,87% depois de falar que a negociação com os arrendadores de aeronaves ainda não foi concluída, mas segue um "bom ritmo".
Veja outras altas do dia:
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