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O Ibovespa caiu ao menor nível em dois meses e o dólar disparou para R$ 5,58 nesta quarta-feira (9), diante do recuo das commodities e da alta da inflação brasileira.
📉 O principal índice da B3 tombou 1,18%. Com isso, perdeu mais de 1,5 mil pontos e o patamar dos 130 mil pontos. O Ibovespa fechou aos 129.962 pontos, no menor nível desde 8 de agosto.
Já o dólar avançou 1% e fechou a R$ 5,58, o maior valor desde 12 de setembro.
⛽ Nesta quarta-feira (9), a bolsa brasileira foi novamente pressionada pelas commodities. O petróleo do tipo Brent, por exemplo, caiu 0,78% diante do arrefecimento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, levando junto empresas como a Petrobras (PETR4).
O minério de ferro também teve um dia de perdas, diante de dúvidas sobre os estímulos à economia chinesa, pesando sob companhias como a Vale (VALE3).
💲 Além disso, o mercado reagiu ao resultado da inflação de setembro. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acelerou para 0,44% em setembro. Com isso, passou a acumular uma alta de 4,42% em 12 meses, aproximando-se do teto da meta de inflação (4,5%). Diante desses dados, analistas acreditam que a taxa Selic continuará em alta.
Já nos Estados Unidos, a expectativa é de que os juros continuarão caindo. A ata da última reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) mostrou hoje que uma "maioria substancial" dos diretores apoiou o corte de 0,50 ponto percentual anunciado em setembro.
O documento, no entanto, também revelou que parte dos membros do Fomc apoiaram um corte mais modesto dos juros. Diante disso e da força dos últimos dados da economia americana, a expectativa é de que os juros dos Estados Unidos caiam 0,25 ponto percentual em novembro.
Ainda assim, as bolsas americanas tiveram fortes altas nesta quarta-feira (9), tanto que o S&P bateu mais um recorde. Veja o fechamento:
Com o recuo das commodities, a Petrobras caiu 0,98% e a Vale perdeu 0,26%. Outras companhias do setor, no entanto, sofreram até mais. A PetroReconcavo (RECV3), por exemplo, teve uma desvalorização de 2,75% e a CSN Mineração (CMIN3), de 2,48%.
Os bancos também tiveram um dia de perdas, diante da alta dos juros futuros. O Banco do Brasil (BBAS3), por exemplo, desceu 2,04% e o Bradesco (BBDC4), -1,97%.
Já a Cosan (CSAN3) tombou 2,81%, diante da expectativa pelo IPO da Moove em Nova York.
Veja outras baixas do dia:
Por outro lado, a Usiminas (USIM5) não se importou com a queda do minério de ferro e saltou 4,49%, na esteira da recomendação de compra do Morgan Stanley.
O dia não foi de muitos destaques positivos na B3, mas vale ressaltar também o desempenho do GPA (PCAR3), que fechou em alta de 3,67%.
Veja outras altas do dia:
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