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O Ibovespa abriu a semana em alta e o dólar em baixa, com investidores de olho nos juros e na temporada de balanços.
📈 O principal índice da B3 roda na casa dos 131 mil pontos na manhã desta segunda-feira (12). O patamar não era alcançado desde 28 de fevereiro, ou seja, em mais de cinco meses.
💵 Já o dólar era negociado por R$ 5,48 às 11h30. Foi a primeira vez em quase um mês que a moeda opera abaixo dos R$ 5,50. ÀS 12h12, no entanto, a moeda voltou a bater nos R$ 5,50.
Como mostrou o economista Robin Brooks, a moeda brasileira teve uma valorização superior a 4% desde que os mercados entraram em pânico diante da possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos, em 2 de agosto.
A redução do temor de uma recessão elevou o apetite ao risco, levando os investidores a olhar para ativos de maior risco como os dos emergentes. E o real saiu ganhando, segundo Brooks, porque "o Brasil teve zero carry trades entre toda a negatividade deste ano".
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Além disso, o BC (Banco Central) tem reforçado a defesa da meta de inflação. Nesta segunda-feira (12), por exemplo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, garantiu que os diretores do BC concordam em fazer o que for preciso para levar a inflação para a meta, independente de quem seja o presidente da autoridade monetária.
Campos Neto deixa o BC no final do ano, após muitas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos juros altos. Há um receio, portanto, de que a condução da política monetária mude quando o BC passar a ser comandado por um aliado de Lula.
Segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (12), o mercado acredita que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) marcará 4,20% em 2024 e 3,97% em 2025. A meta de inflação, contudo, é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%. Por isso, não está descartada uma nova alta da Selic, que hoje está em 10,50% ao ano.
As petroleiras sobem forte na B3 nesta segunda-feira (12), diante da alta dos preços do petróleo. E, com isso, ajudam a impulsionar o Ibovespa aos 131 mil pontos. A Petrobras (PETR4), por exemplo, avançava 3,07% Às 12h.
Destaque ainda para a Eternit (ETER3), que disparava 13,58% diante do fim da recuperação judicial da empresa. Já a Azul (AZUL4) derretia 8,05% na esteira de mais um trimestre de prejuízos.
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