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📈 A sessão desta quarta-feira (12) começou com o dólar em alta de 0,16%, cotado a R$ 5,8208. O mercado de câmbio segue a tendência externa de valorização da moeda americana, em um dia com divulgação de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.
No contexto internacional, as tarifas de 25% aplicadas pelos EUA ao aço e alumínio também chamam a atenção. Bruno Corano, economista da Corano Capital, aponta que essas tarifas afetam o Brasil mas também outros produtores.
"Essa tarifa impacta o Brasil, mas impacta todos os outros produtores externos. O consumo de aço americano não vai diminuir porque existiu tarifação e também a indústria interna americana também não tem capacidade de atender à demanda", avaliou.
Na outra ponta, o Ibovespa, que fechou a última terça-feira (12) em -0,81%, também subiu. Nesta quarta-feira (12), o principal índice da B3 avançava 0,64%, aos 123.586,87 mil pontos. Em relação às criptomoedas, o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH) acompanhavam o ritmo e subiam 3,72% e 2,02%, respectivamente.
Já o IFIX, índice de fundos imobiliários também avançava 0,058%, aos 3.176,00 mil pontos. Lá fora, o cenário também era positivo, com:
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E as baixas
📊 Nos Estados Unidos, o CPI (índice de preços ao consumidor, CPI na sigla em inglês) desacelerou para 0,2% em fevereiro, segundo o BLS (Escritório de Estatísticas Trabalhistas).
A variação mensal do núcleo da inflação, que não inclui itens voláteis como alimentos e energia, foi de 0,2%, resultado inferior às expectativas dos analistas, que esperavam alta de 0,3%, e desacelerou em comparação com a alta de 0,4% registrada em janeiro. Nos últimos 12 meses, o núcleo do indicador teve um aumento de 2,8%.
Já no Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, subiu 1,31% em fevereiro, sendo o maior IPCA para um mês de fevereiro desde 2003, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
🗣️ No acumulado do ano, o IPCA registra alta de 1,47%, enquanto nos últimos doze meses o índice alcançou 5,06%, um aumento em relação aos 4,56% dos 12 meses anteriores (e acima do limite de 4,5% considerado tolerável pelo Banco Central). Em fevereiro de 2024, a variação foi de 0,83%.
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“Essa alta se deu em razão do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que concedeu descontos em faturas no mês de janeiro. Com isso, o subitem energia elétrica residencial passou de uma queda de 14,21% em janeiro para uma alta de 16,80% em fevereiro”, explicou Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.
O IBGE registrou aumento de preços em todos os grupos pesquisados no mês, com destaque para Habitação, impulsionado pela alta da energia elétrica residencial, Educação, devido aos reajustes das mensalidades escolares, e Alimentação e bebidas, pela persistência da inflação dos alimentos.
O café, com problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta”, esclareceu o gerente.
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