MPF quer que Braskem (BRKM5) construa hospital em Maceió, entenda
O rompimento de uma mina em dezembro teria afetado o único hospital psiquiátrico público de Alagoas.
Após quase dois anos de negociações infrutíferas para vender sua participação na Braskem (BRKM5), a Novonor (ex-Odebrecht) e seus credores estão elaborando uma nova estratégia, conforme revelado por Lauro Jardim em publicação no jornal "O Globo".
✍️ A nova tentativa de venda da fatia da Novonor na Braskem conta com o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a intermediação do BTG Pactual (BPAC11). Conforme informações do colunista, os bancos credores avaliam a criação de um fundo no qual os créditos seriam convertidos em ações da petroquímica.
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Dessa forma, os bancos, em conjunto com a Petrobras (PETR4), passariam a exercer o controle conjunto da Braskem, enquanto a Novonor, anteriormente conhecida como Odebrecht, detém uma participação inferior a 5% do capital total.
📷 A reportagem destacou, ainda, o interesse do Bradesco e do Banco do Brasil na transação. Por outro lado, o Itaú mantém uma postura mais reservada, especialmente após os incidentes ocorridos em Maceió, onde o colapso de minas de sal-gema provocou o afundamento do solo em diversos bairros.
A Braskem enfrenta uma situação financeira complexa após a recente condenação judicial que impõe à Novonor, antiga Odebrecht, o pagamento de uma indenização de R$ 8 bilhões. De acordo com a Braskem, a execução dessa sentença pode afetar os acordos de leniência que a empresa estabeleceu no Brasil, Estados Unidos e Suíça.
⚖️ A empresa alertou que o cumprimento da decisão judicial, que condena a companhia a indenizar acionistas minoritários, pode gerar graves consequências, inclusive na esfera criminal, agrava ainda mais a atual crise financeira. A condenação, determinada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em maio deste ano, atende a uma ação judicial iniciada em 2018.
Os autores da ação alegam que a Novonor abusou de seu poder de controle sobre a petroquímica, causando danos à empresa. A Justiça, concordando com o argumento, determinou o pagamento de uma indenização à petroquímica e aplicou multas aos autores da ação, incluindo um prêmio de 5% sobre o valor da indenização, além de 10% referentes a custas processuais e honorários advocatícios.
O rompimento de uma mina em dezembro teria afetado o único hospital psiquiátrico público de Alagoas.
O rompimento de uma mina em Maceió, em dezembro de 2023, estaria afetando as negociações.