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As obras devem começar no segundo semestre de 2024.
Não é só o Ibovespa que está batendo recordes neste mês de agosto. Segundo estudo da Elos Ayta Consultoria, 21 ações negociadas na bolsa brasileira também atingiram preços máximos históricos nas últimas semanas.
📈 O estudo considera as ações que integram quatro dos principais índices da B3 -Ibovespa, IDIV, Small Caps e IBRX100- até a última sexta-feira (16). E reúne 21 ações de 19 empresas, pois Sanepar (SAPR11) e Copel (CPLE6) viram dois dos seus papeis alcançarem preços recordes em agosto.
A Sanepar, por exemplo, atingiu máximas históricas logo no dia 7 de agosto, na véspera da apresentação dos resultados do segundo trimestre. A Unit da companhia (SAPR11) bateu R$ 28,90 naquele dia e a ação preferencial (SAPR4), R$ 5,84.
No caso da Copel, as ações preferenciais classe B (CPLE6) atingiram a máxima de R$ 10,53 e as ações ordinárias (CPLE3) bateram o recorde R$ 9,53 em 14 de agosto, no dia de encerramento do PDV (Plano de Demissões Voluntárias) da elétrica.
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Os setores de água e saneamento e energia, por sinal, são os mais representativos entre as ações que bateram recorde em agosto.
💧 Além da Sanepar, as empresas de saneamento Sabesp (SBSP3), Copasa (CSMG3) e Ambipar (AMBP3) alcançaram máximas históricas na bolsa nos últimos dias.
As ações da Ambipar, por exemplo, chegaram a ser negociadas por R$ 109,28 em 12 de agosto. O papel, no entanto, recuou depois disso e era cotado por R$ 70,31 às 15h40 desta segunda-feira (19).
💡 No caso das elétricas, a Copel é acompanhada por Cemig (CMIG4), Equatorial (EQTL3) e Alupar (ALUP11).
Mas outros 10 setores também têm representantes na lista das ações que baterem recorde em agosto, segundo da Elos Ayta Consultoria.
Como ressaltado pelo CEO da Elos Ayta Consultoria, Einar Rivero, 18 dessas ações bateram recorde de preço só na semana passada, quando o Ibovespa também bateu uma máxima histórica, ao atingir os 134 mil pontos.
Os recordes ocorrem, portanto, em meio à melhora do cenário externo e a notícias corporativas positivas.
Os últimos dados da economia americana elevaram as apostas de que os juros devem começar a cair nos Estados Unidos em setembro, o que é positivo para economias emergentes como o Brasil.
Dados positivos de inflação e de atividade também ajudaram a afastar o temor de uma recessão na maior economia do mundo, elevando o apetite a risco nos mercados e ajudando a trazer os investidores estrangeiros de volta para a bolsa brasileira.
Além disso, os dados apresentados pelas companhias brasileiras na temporada de resultados do segundo trimestre ajudaram a impulsionar os negócios na B3.
Por aqui, os investidores ainda repercutiram o discurso mais duro dos diretores do Banco Central, que garantiram compromisso com a meta de inflação, mesmo se for preciso subir os juros.
As obras devem começar no segundo semestre de 2024.
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