C&A (CEAB3) rompe com Bradesco (BBDC4) e retoma operação por R$ 650 milhões
O acordo foi encerrado após a empresa decidir retomar o controle total da oferta de produtos financeiros para seus clientes.
Tem investidor que não abre mão de ter ouro na carteira, outros preferem apostar no Bitcoin (BTC) como reserva de valor e proteção em tempos de incerteza, mas não é que o metal precioso acumula ganhos de +26,64% em 2025, ao passo que a criptomoeda mais conhecida do mundo teve lucro de +11,49% até o fechamento neste dia 31 de julho.
O levantamento elaborado por Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, mostra que o ouro tem sido a melhor classe de investimento no ano, dado o receio global com ativos de risco e um ambiente macroeconômico instável.
Ainda que as ações brasileiras tenham tido um mês de julho para esquecer em 2025, a fotografia no acumulado do ano muda totalmente a narrativa, já que as ações voláteis e de crescimento (Small Caps) tiveram alta de +18,38%, inclusive o Ibovespa avançou +10,63%, quase o mesmo desempenho entregue pelo Bitcoin.
Segundo apuração do Investidor10, um exemplo de small cap que tem um forte rali em 2025 é C&A (CEAB3), dado que as ações da varejista de vestuário decolaram +120%. Se você tivesse investido R$ 1 mil em CEAB3 há 12 meses, hoje você teria R$ 2.043,88, já considerando o reinvestimento dos dividendos.
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No comentário do especialista, as small caps listadas na bolsa de valores brasileira apresentam o seu melhor ano desde 2019, quando avançaram 58,19%, apesar de naquela época o Brasil estar surfando um ciclo de cortes da taxa Selic.
Dessa vez, temos uma taxa básica de juros em 15% ao ano, o maior patamar desde 2006. Só que mesmo assim, o Ibovespa soma até aqui o seu melhor início de ano desde 2023, quando acumulou alta de 22,82% ao longo de 12 meses.
Já o grande destaque negativo (ou oportunidade de diversificar investimentos no exterior pagando bem mais barato) vem da derrocada histórica de −9,53% do dólar em 2025, a maior desde 2016.
"O enfraquecimento da moeda americana frente ao real reflete, entre outros fatores, a desaceleração da economia dos EUA, a queda nos juros e a melhora na percepção fiscal do Brasil", explica Einar Rivero.
O acordo foi encerrado após a empresa decidir retomar o controle total da oferta de produtos financeiros para seus clientes.
O banco ajustou para cima suas projeções de Ebitda e de lucro líquido da varejista.