Tarifa zero de Lula para ônibus atropela os bancões e o Ibovespa; veja quem caiu mais

BTG Pactual (BPAC11), Itaú (ITUB4), Santander Brasil (SANB11) e Bradesco (BBDC4) dão forte marcha ré hoje.

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Publicado em 07/10/2025 às 18:05h - Atualizado 8 horas atrás Publicado em 07/10/2025 às 18:05h Atualizado 8 horas atrás por Lucas Simões
A coisa só não ficou pior porque PETR4 fechou em leve alta e aliviou ao IBOV (Imagem: Shutterstock)
A coisa só não ficou pior porque PETR4 fechou em leve alta e aliviou ao IBOV (Imagem: Shutterstock)
O Ibovespa nesta terça-feira (7) fechou aos 141.356,43 pontos, derrocada de −1,57%, à medida que a proposta de tarifa zero do governo Lula para ônibus em todo o Brasil, a partir de 2026, mergulha os investidores em preocupações com situação fiscal do país, atropelando até os pesos-pesados da bolsa brasileira.
Foi um dia para se esquecer no setor bancário, com o BTG Pactual (BPAC11) derretendo −3,34%, seguido de Santander Brasil (SANB11) cedendo −2,06%, além dos recuos de Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4), que se descontaram −1,65% e −1,59%, respectivamente. Banco do Brasil (BBAS3) caiu um pouco menos, ainda assim, escorregou −0,93%, valendo R$ 21,21 por ação.
É claro que questões mais específicas também ajudam a entender o porquê das ações da MRV Engenharia (MRVE3) desmoronarem −12,12% hoje, liderando as perdas do Ibovespa, após reportar queda nas vendas no terceiro trimestre do ano.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,35, avanço de +0,74%, repercutindo a indefinição política no Congresso Nacional sobre a Medida Provisória 1,303/2025, responsável por ditar mudanças na cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre diversos investimentos a partir do próximo ano.

Wall Street

O S&P 500, índice que reflete as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, quebrou a sua sequência de sete pregões consecutivos de ganhos, com boa parte desse pessimismo dos investidores globais se concentrando nas gigantes de tecnologia.
A principal vítima desse reajuste de expectativas do mercado é a Oracle (ORCL), cujas ações caíram quase −3%, à medida que Wall Street tomou ciência de que os negócios de armazenamento de dados em nuvem da companhia exibe margens bem mais modestas que as presentes nos cálculos dos analistas, colocando dúvidas sobre a rentabilidade da corrida à inteligência artificial.
  • S&P 500: −0,38% (6.714,59 pontos)

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